Zona de Risco

Acidentes, Desastres, Riscos, Ciência e Tecnologia

sábado, junho 30, 2007

Violência na escola - Professora teve dedo decepado

Foram publicados três artigos sobre a violência na escola.
"Uma das peculiaridades brasileiras em todas as camadas sociais é uma aversão imensa, a lei, a ordem, a disciplina, etc. Para o brasileiro em geral a lei e o direito são obstáculos, e que o poder social, na verdade, é dado pela capacidade de vencer esses obstáculos e até usar a lei e o direito a seu favor". A escola atual não pode aplicar sanções disciplinares tais como; suspensão e expulsão, como era feito antigamente. Lembro do meu tempo de estudante, quando o aluno chegava atrasado na escola, encontrava o portão da escola fechado ou deixava entrar, mas tinha como punição, repor atraso no final das aulas. Se o aluno brigava era suspenso ou era um assíduo encrenqueiro os pais eram chamados na escola e o filho era convidado para se retirar da escola. Imagina se no mundo empresarial não tivesse sanções aos trabalhadores, como seria? Chefe apanhando de funcionário, funcionário discutindo aos berros com as chefias, etc. Um funcionário encrenqueiro ele é marcado no meio industrial e outras atitudes em que a empresa pesquisa no mercado. Vivemos num país em que a impunidade é geral; na família os pais não querem assumir a responsabilidade da educação dos filhos, o Estado com a proteção excessiva a criança e ao jovem sem ao menos selecionar os jovens mais agressivos ou condutas anti‑sociais, que possam ser punidos ou reeducados em escolas especiais para esses fins.
Nos USA uma aluna, 12 anos colocou remédio no copo de água do professor. Ele tomou e passou mal. A aluna foi descoberta, os pais foram chamados na escola pública e a aluna foi expulsa. Lá a percepção do cidadão em relação a responsabilidade é muito grande, sabe de seus direitos e responsabilidades. Aqui tudo é permitido. ACCA




No fim da tarde de quarta-feira, 27 de junho de 2007, a professora da 4ª série do ensino fundamental Eunice Martins dos Santos teve a mão direita prensada em uma porta e perdeu a ponta do dedo indicador na escola municipal onde dá aula, em São Bernardo do Campo, no ABC.
“Eu não esperava por nada disso. Ele bateu a porta com força e vi o pedaço do meu dedo no chão”, disse ela. Eunice contou que foi agredida porque correu atrás do aluno, que se escondeu no banheiro após o intervalo.
egundo ela, o menino não quis voltar para a sala de aula e a professora resolveu conversar com ele. Antes, o garoto teria empurrado vários alunos que seguiam para suas salas. “Ele entrou na cabine (do banheiro) e consegui empurrar um pouco a porta, mas depois ele bateu com força”.

Boletim ocorrência
Quando ela foi à delegacia registrar o boletim de ocorrência, teria ouvido do delegado que, como o menino é menor de idade, não haveria culpados. “Nem a mãe dele. Então eu sou a culpada?”, questionou.

Aluno problemático
“Ele tem problemas sérios de agressividade. Bate nos colegas, atira a carteira (contra as pessoas). Outro dia, deu uma cabeçada no nariz da vice-diretora, que ficou com o rosto ensangüentado”, relatou a professora, que trabalha na profissão há 28 anos, 12 deles na escola que fica em uma favela na periferia de São Bernardo. A professora agredida diz que o aluno não deve ser punido, mas pede providências. 'Ele deveria ficar numa sala própria, não com crianças normais. E nós também não temos capacidade para administrar situações desse tipo. O aluno deveria ter acompanhamento psicológico e psiquiátrico.

Médico
A professora foi socorrida imediatamente, mas não conseguiu reimplantar o dedo A educadora vai procurar um especialista para saber se conseguirá fazer um enxerto. Por causa da agressão, ela está de licença médica por 15 dias.

Trauma
Ainda traumatizada por ter parte do dedo decepado por um aluno de dez anos, a professora procura entender o que aconteceu. "Não consigo sentir raiva dele”.

Conselheiro Tutelar
O conselheiro tutelar de São Bernardo Sérgio Hora defende que o poder público ofereça ao menino um atendimento especial na escola, sem que ele seja excluído. 'Não podemos criminalizar o menino. Ele é só uma criança que sofre de problemas neurológicos.'
A secretária executiva do Observatório Ibero-Americano de Violências nas Escolas, Miriam Abramovay, afirmou que o caso do menino e da professora Eunice, apesar de se configurar como uma agressão ao professor, deve ser avaliado de forma particular por conta dos problemas de relacionamento apresentados pelo menino.
Fonte: G1, em São Paulo – 29 de junho de 2007

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Violência na escola - Professora agredida por aluno


Segundo a professora, o estudante, da 8ª série do Ensino Fundamental, começou a xingá-la durante uma atividade. Ela pediu que ele se retirasse da sala. O garoto ficou no corredor, esperou o horário de troca de aulas e, na saída da educadora, agrediu-a no rosto e na cabeça. Ela também ficou com as mãos machucadas.

Licença médica
A professora está de licença médica que deve durar 30 dias, mas pode ser prorrogada. A Diretoria Regional de Ensino deve discutir, ainda essa semana, providências a serem tomadas para evitar que outros casos aconteçam.

Punição
Um aluno de 15 anos será transferido de uma escola de Suzano, na Grande São Paulo, por ter agredido a professora quando ela saía da sala de aula. A transferência do menino foi decidida por unanimidade no conselho de escola, formado pela direção, professores e pais de alunos. .

Violência na escola
Um levantamento da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) feito com 684 professores do estado de São Paulo apontou que 87% deles disseram que conhecem histórias de violência nas escolas. Em 93% dos casos, os responsáveis são os alunos.
O estudo aponta, também, as principais causas dessa violência: 76% estão relacionados a conflitos entre os estudantes, 63% por causa de drogas e álcool e 45,6% pobreza generalizada.

Fonte: G1 – 27 de junho de 2007

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Violência na Escola - Aluno queimou cabelo de professora


Na tarde de terça-feira, 19 de junho de 2007, a professora, que prefere não se identificar, conta que o aluno chegou por trás dela e acendeu o isqueiro. O fogo queimou seu cabelo. "No momento não identifiquei o aluno porque a classe estava toda sentada escutando o que eu estava avisando", relatou. "Mas pelo aluno que passou por último atrás de mim, presumimos quem foi. Logo ele foi identificado também pelos colegas de classe", afirma a professora.

Humilhação
“A primeira coisa que eu senti no momento foi uma impotência, uma humilhação muito grande porque durante todos os anos da minha profissão eu não esperava passar por isso”, acrescentou.

O aluno não será punido
A direção da Escola Estadual Darcy Pacheco, localizada em São José do Rio Preto, a 440 km de São Paulo, decidiu não punir o aluno de 14 anos. A informação é da Secretaria Estadual de Educação.
Os pais do estudante tiveram uma reunião com a direção da escola. Após o encontro, de acordo com a assessoria de imprensa da secretaria, a diretoria decidiu não aplicar qualquer punição ao adolescente. “A direção da unidade escolar convocou os responsáveis pelo aluno para abordar o seu comportamento e alertá-lo sobre as conseqüências que sua atitude poderia acarretar”, informou a secretaria por meio de nota.
A assessoria de imprensa da secretaria justifica que o caso foi considerado de “pequena proporção” pela diretoria da escola. A secretaria considera que o caso ganhou na imprensa uma amplitude maior do que deveria. Para a secretaria, o melhor a fazer é manter o adolescente em sala de aula, sem suspendê-lo, e conscientizá-lo sobre seu ato.

Registro da ocorrência
No momento do incidente, a ronda escolar passava pela unidade de ensino e encaminhou a professora, aluno e seu responsável a uma delegacia, onde foi registrado boletim de ocorrência.

Fonte: G1 – 21 de junho de 2007

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sexta-feira, junho 29, 2007

Motorista atinge 33 carros zero da Fiat

Um motorista perdeu o controle do veículo na rodovia Fernão Dias (BR-381) na região de Betim, na segunda-feira à noite, 25 de junho de 2007 e invadiu o pátio da transportadora Sada, causando um grande prejuízo.

Carros zeros atingidos
O Palio dirigido por Vanderlei Trindade da Silva, saiu da pista e derrubou um muro de proteção de concreto, distante 15 metros da rodovia, antes de atingir o pátio da transportadora, onde estavam os carros zero quilômetros.
Danos
Trinta e três carros zero quilômetro tiveram vidros quebrados e a lataria amassada. A maioria dos veículos foi danificada pelos fragmentos de concreto do muro. Os prejuízos são estimados em torno de R$ 500 mil.

Causa
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o motorista não soube explicar o motivo do acidente. Vanderlei e outros dois ocupantes do carro sofreram ferimentos leves

Seguro
De acordo com a assessoria de imprensa da Fiat, o pátio da transportadora Sada é vizinho à montadora e abriga veículos já faturados. O prejuízo, segundo a Fiat, será coberto pelo seguro.

Fonte: Yahoo, 26 de junho de 2007

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quinta-feira, junho 28, 2007

Cuidado:Risco de pipas na rede elétrica

As férias de julho estão chegando. É nessa época que as crianças ficam livres para fazer o que mais gostam: brincar e soltar pipas. Nessa época os principais acidentes nas redes elétricas são com as crianças e a preocupação das concessionárias de energia elétrica crescem.

Soltar pipas: risco de vida
Durante as férias escolares, as ruas acabam ficando tão coloridas quanto perigosas em razão da soltura de pipas, que próximas à rede elétrica podem provocar acidentes, inclusive fatais. Enroscadas em postes, transformadores e cabos elétricos, as pipas acabam provocando curtos-circuitos e acionamento de chaves e disjuntores para proteção de equipamentos instalados na rede elétrica, com a conseqüente interrupção de eletricidade.
Os prejuízos, porém, não param por aí. Os mais desavisados insistem em puxar a linha quando a pipa permanece enroscada nos fios ou usando canos, galhos, bambus ou qualquer outro material, ficando sujeitos a uma descarga elétrica. Nesses casos, a orientação é dar o brinquedo como perdido, pois essa imprudência pode até matar.

Perigo da linha com cerol
Em contato com os cabos elétricos, o cerol (mistura de vidro, cola e outros ingredientes para deixar a linha mais resistente e com poder de corte), pode provocar curto-circuito e descarga elétrica. O risco é muito grande.
Há ainda a possibilidade desta linha com material cortante conseguir romper o fio elétrico. Neste caso, existe o corte de eletricidade com o grande perigo do fio atingir alguma pessoa provocando um acidente de conseqüências trágicas.

Manter afastado as crianças da rede elétrica
A melhor forma de evitar acidentes é manter as crianças longe dos fios da rede. O ideal é empinar pipas em parques, campos de futebol e áreas mais afastadas dos centros urbanos, que têm, invariavelmente, menos redes elétricas.

Dicas de segurança ao soltar pipas, como por exemplo:
Não soltar pipas em dias de chuva ou vento muito forte,
Não usar linha metálica como fio de cobre de bobinas,
Não usar papel laminado para confeccionar a pipa,
Não usar linha cortante (cerol),
Preferir pipas que não precisam de rabiola,
Não subir em telhado, laje, poste ou torre para recuperar pipas
Não usar canos, galhos, bambus ou qualquer outro material para recuperar pipa na rede elétrica,
Não correr atrás de pipa para não ser atropelado
Não deixar a linha atravessar o caminho de ciclistas ou motociclistas: como não podem ser vistas, podem matar.

Estatísticas de acidentes
AES Eletropaulo
De janeiro a maio deste ano, três pessoas morreram e quatro ficaram feridas em acidentes com pipas que se enroscam na rede elétrica .
Em 2005 e 2006 foram 4 mortes cada. Os meses de janeiro e julho, por causa das férias escolares, registram o maior números de acidentes. As ocorrências causadas por pipas crescem de 500 para 3.400. Em julho, as pipas respondem por 13% das ocorrências.
LightRio
Em 2006 foram registrados 1.115 desligamentos na rede causados por pipas. Enquanto em 2005 foram 1.128.

Fonte: AES Eletropaulo, CPFL e Globo Online – 26 de julho de 2007

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terça-feira, junho 26, 2007

Polícia Rodoviária adota 10 mandamentos do trânsito do Vaticano

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) aproveitou os dez mandamentos do motorista católico, publicados pelo Vaticano, e estendeu as recomendações a todos os motoristas brasileiros, independentes da orientação religiosa. Os Dez mandamentos foram comentados com estatísticas e recomendações.

Dez mandamentos da PRF

1. Não matarás
Cerca de 6 mil pessoas morrem anualmente nos 61 mil quilômetros de rodovias federais. Em 2006, foram registradas 6.116 mortes e 66.061 feridos em 109.268 acidentes. O acidente mais violento nas rodovias é colisão frontal.

2. A estrada deve ser para você um meio de conexão entre pessoas, não de morte
De acordo com estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), o Brasil perde anualmente R$ 22 bilhões com os acidentes de trânsito em rodovias, sendo R$ 6,5 bilhões apenas em estradas federais. A pesquisa levou em consideração fatores como perda de produtividade, atendimento médico e de urgência, danos à propriedade pública e privada, faixa salarial, entre outros.

3. Cortesia, correção e prudência para o ajudar a superar os imprevistos
Levantamentos da PRF apontam a imprudência como a principal causa da violência nas estradas. A maioria dos acidentes acontece em trechos com pista boa (80,75%), nas retas (69,48%), de dia (59,44%) e com tempo bom (67,05%). A falta de atenção é o item mais alegado pelos condutores envolvidos nos acidentes.

4. Ajudar o próximo, especialmente vítimas de acidentes
A PRF não possui estatísticas sobre omissão de socorro, mas alerta que a melhor maneira de prestar auxílio a vítimas de acidente de trânsito é acionar os órgãos competentes: PRF, pelo telefone 191; bombeiros, pelo 193 e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), pelo 192.

5. Que o automóvel não seja um lugar de expressão de poder e dominação, nem de pecado
Excesso de velocidade e ultrapassagens indevidas são responsáveis pelos acidentes mais graves nas rodovias. São também os campeões de infrações. Em 2006, 445.073 motoristas foram multados por excesso de velocidade, 72.538 deles por excederem em mais de 50% a velocidade máxima permitida.

6. Convencer os jovens sem licença a não dirigir
Para a Polícia Rodoviária, esse mandamento deve se estender a "não jovens", nas situações em que eles não têm condições de dirigir. Em 2006, a PRF autuou 2.623 motoristas por dirigirem sob efeito de álcool e 17.914 por circularem com veículos sem as mínimas condições de segurança. Outros 41.625 foram autuados por dirigir sem a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e mais 61.284 por não estarem com documentos de porte obrigatório.

7. Dar apoio às famílias que tenham parentes vítimas de acidentes
O motorista envolvido em acidente deve se responsabilizar por seus atos. Se ele não foi capaz de evitar a ocorrência do acidente, deve, pelo menos, arcar com os custos desse acidente. Sentir e demonstrar arrependimento pela conduta é a melhor forma de prestar amparo ao vitimado e sua família.

8. Una motoristas culpados e suas vítimas, no momento oportuno, para que possam passar pela libertadora experiência do perdão
Seres humanos erram. Nem todo acidente, entretanto, é fruto apenas da irresponsabilidade e da conduta inconseqüente. Portanto, perdoar e ser perdoado ajudará a conviver melhor com as lembranças desse momento infeliz.

9. Na estrada, protegeis os mais vulneráveis
Do total de 2.989 vítimas fatais registradas em 2007, 1.302 (43% do total) eram pedestres, ciclistas e motociclistas. Em 2006, 30.097 motoristas foram autuados por transitar pelo acostamento e 34.287 por conduzirem passageiros sem cinto de segurança. Por medida de segurança, a PRF restringe o tráfego de caminhões longos em rodovias de pista simples entre 6h e 12h e 18h e 22h nos feriados e finais de semana prolongados como forma proteção aos veículos menores.

10. Sinta-se responsável pelos outros
Das oito principais causas de acidentes, seis têm relação direta com o motorista, conforme levantamentos da Polícia Rodoviária Federal nos locais de acidentes. São elas: falta de atenção, excesso de velocidade, não manter distância segura, desobediência à sinalização, ultrapassagem indevida e sono.

Fonte: G1, em São Paulo - 26 de junho de 2007

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segunda-feira, junho 25, 2007

Guerra de espadas



Brincadeira perigosa é grande atração do São João em Cruz das Almas




Antes de começar a batalha, os espadeiros vestem a armadura: calça, blusão, botas, luvas e até capacete. Em vez de uma guerra, o que se vê é um belo espetáculo, mas perigoso

Tradição da cidade
A guerra de espadas existe em Cruz das Almas, a 146 quilômetros de Salvador, há mais de cem anos. E a festa, que antigamente era restrita aos moradores da cidade, hoje atrai turistas de todo país. Corajosos, os espadeiros se exibem: seguram a espada com a mão, põe em cima da cabeça, e depois soltam.

Rojão
As espadas são feitas de bambu recheadas com pólvora e limalha de ferro. Parecidas com um rojão, as espadas tem cerca de 30 centímetros e pesam, em média, 600 gramas.

Guerra de espadas
A partir do dia 23 de junho, às 16 horas, começaram os encontros de espadeiros em algumas ruas reservadas de Cruz das Almas. No dia 24, ocorre a batalha oficial, na Praça Senador Temístocles. Desde 2005, um decreto municipal estabeleceu regras de segurança para a fabricação e o uso das espadas, para evitar acidentes.

Soltar espada é uma brincadeira perigosa
No ano passado, 322 pessoas ficaram queimadas e foram atendidas nos hospitais de Cruz das Almas e Salvador.
Este ano, a guerra de espadas deixou pelo menos 177 vítimas em Cruz das Almas. No entanto, o número pode subir bastante, pois falta contabilizar a “batalha” de domingo prevista para ser finalizada só às 22h.
Embora a maioria das vítimas seja de queimados, existem também os que sofreram traumas por conta das espadas. O estado de saúde de três vítimas é tão grave que foram transferidas de imediato para o Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador com queimaduras em 80% do corpo.
Fonte: Correio da Bahia, segunda-feira, 25 de junho de 2007

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domingo, junho 24, 2007

Explosão de pneu

Uma explosão de pneu ainda não explicada fez duas vítimas, na quinta-feira à tarde, 21 de junho de 2007, em uma oficina de caminhões. O acidente ocorreu no Posto de Molas Mariscan, localizado em Marília, São Paulo, por volta das 17h.

Vítimas
O proprietário da empresa, uma das vítimas, Valdomiro Paduan, foi internado em estado grave na UTI do Hospital das Clínicas de Marília, com traumatismo toráxico devido aos estilhaços de metal lançados contra o corpo.
O soldador Adelis Borges de Oliveira, já apresentava forte traumatismo toráxico e parada respiratória quando o resgate do Corpo de Bombeiros e a ambulância do Samu chegaram. Ele faleceu a caminho do hospital.

Causa
De acordo com informações apuradas pelo Corpo de Bombeiros, os ferimentos das vítimas foram provocados por peças metálicas e estilhaços do pneu, arremessadas devido a pressão no momento do estouro.

Controvérsias das causas do acidente
■ Segundo uma testemunha, os mecânicos não conseguiram remover os pneu do caminhão devido a três porcas emperradas. Na tentativa de soltar a peça, eles teriam usado um maçarico para aquecer a parte metálica, o que teria provocado a explosão do pneu.
■ Uma pessoa que afirmou apenas ser funcionário da empresa disse que após a troca de suspensão do veículo, na hora de encher e recolocar o pneu, houve uma explosão involuntária, atirando estilhaços de peças da suspensão nas duas vítimas.

Inquérito policial
A polícia pretende instaurar inquérito para apurar o caso, através do 2º Distrito Policial, quando serão intimadas a depor várias testemunhas do acidente. A polícia também aguarda laudos do Instituto de Criminalística e do Instituto Médico Legal.

Fonte: Jornal da Manhã e Diário de Marília - 22/23/06/2007

Comentário
Existem normas e recomendações de como montar, desmontar e reparar pneus e aros, cuja maioria das oficinas e borracharias desconhece os riscos potencialmente presentes nessas operações.
Algumas das principais recomendações da Associação Latino Americana de Pneus e Aros (ALAPA);
■ Normas OSHA 29 CFR 1910 – Organização de Segurança e Saúde - EUA
Letra F - Procedimento operacional - Rodas de Peças Múltiplas, item 9 –
Componentes de aro, trincados, quebrados, empenados ou danificados de outra maneira não poderão ser trabalhados, soldados unidos com solda forte, ou aquecidos de qualquer forma.
■ Fabricantes de pneumáticos - EUA – Aviso de segurança
A pressão do ar em um pneu de caminhão inflado e montado num aro ou roda cria uma energia explosiva. Esta pressão pode ocasionar a explosão do pneu com uma força tão grande que se você for atingido por um componente de aro ou pneu, você pode morrer ou ficar seriamente ferido.
■ Evite acidentes graves ou até mesmo fatais seguindo estas recomendações;
Não aqueça as rodas na tentativa de torná-las "moles" para facilitar o processo de desempenho ou reparos devidos a batidas ou fortes impactos.
Liga especial utilizada em rodas sofre tratamento térmico e um aquecimento descontrolado pode descaracterizar as propriedades mecânicas da roda.
Nunca submeta a roda a qualquer operação de enchimento com solda. ACCA

posted by ACCA@9:21 AM

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sábado, junho 23, 2007

Vaticano cria os 10 mandamentos para o trânsito

Em iniciativa inédita, Vaticano lançou o documento com 10 conselhos sobre como os católicos devem se comportar no trânsito; entre as sugestões, o Papa pede que os fiéis sejam prestativos e não bebam.

O que a religião tem a ver com trânsito? Tudo, na opinião do Vaticano. Em 36 páginas, o documento chama atenção para o número de mortes em acidentes -1,2 milhão por ano, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde)- e apresenta o ato de conduzir, e tudo que o envolve, como uma questão moral:

"Dirigir quer dizer controlar-se".

O documento recomenda aos católicos que sejam mais prestativos com os outros nas estradas, rezem durante o trajeto e não bebam, entre outros conselhos.

Criado pelo Conselho Pontifício do Vaticano, o documento também alerta que os automóveis podem ser "um motivo para o pecado" - particularmente quando dirigidos perigosamente ou usados para prostituição.

Ao volante, uma pessoa pode ser tomada de comportamento "primitivo", como "ser descortês, fazer gestos grosseiros, blasfemar, perder o senso de responsabilidade ou infringir deliberadamente as regras de trânsito". Segundo a Igreja, os motoristas devem obedecer às leis de trânsito, dirigir com responsabilidade e rezar.

Os 10 mandamentos para o trânsito

1 – Não mate
2 – A rua deve ser para você um meio de comunhão com as pessoas e não uma arma mortal.
3 – Cortesia, correção e prudência vão ajudá-lo a lidar com eventos imprevistos.
4 – Seja caridoso e ajude seu próximo em necessidade, especialmente vítimas de acidentes.
5 – Os carros não devem ser para você uma expressão de poder e dominação e uma ocasião para o pecado.
6 – Convença de maneira caridosa os jovens e os não tão jovens a não dirigir quando não estejam em condição apta a fazê-lo.
7 – Ajude as famílias dos acidentados.
8 – Reúna motoristas culpados e suas vítimas, em um momento apropriado, para que eles possam passar pela experiência libertadora do perdão.
9 – Na rua, proteja a parte mais vulnerável.
10 – Sinta-se responsável para com o próximo.

Fonte: BBC Brasil e Zero Hora, 20 de junho de 2007

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sexta-feira, junho 22, 2007

A vida em alto-mar em plataformas petrolíferas


O Brasil é pioneiro na extração de petróleo em alto-mar. Para o funcionamento de suas plataformas, conta com um sistema em que os empregados ficam 14 dias seguidos embarcados e descansam 14 ou 21 dias em terra, dependendo da empresa. A possibilidade desse descanso prolongado atrai muitos trabalhadores, mas pode ser também fonte de estresse e causa de divórcios. É o que revela uma pesquisa realizada com o objetivo de avaliar as repercussões do confinamento a que estão submetidos esses trabalhadores.

Estudo sobre confinamento e estresse
Salvador Marcos Ribeiro Martins, técnico da Petrobras e mestre em políticas sociais pela Universidade Federal do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf), conduziu o estudo sob orientação de André Laino, da área de sociologia do trabalho. Ele aplicou questionários e realizou entrevistas para entender a relação entre confinamento e estresse.

Resultados do estudo
Os resultados revelaram que o estresse pode ser causado por diversos fatores ou ainda pela combinação deles:
■ distância do convívio com a família,
■ sensação de falta de liberdade,
■ preocupação com segurança e
■ falta de espaço individual foram alguns dos problemas apontados pelos petroleiros.

Questão familiar- problema de divórcio
A questão familiar mereceu destaque. Segundo Martins, a alteração do modelo familiar, causada pela transferência de responsabilidades para o cônjuge que permanece em terra (na maioria dos casos, mulheres), leva a um grande número de divórcios. “O índice de separações de casais em que um dos parceiros trabalha embarcado é o dobro daquele encontrado em casais ‘normais’, onde os dois trabalham em terra”, afirma. A insegurança em relação à infidelidade do parceiro também apareceu como um dos fatores que estimulam as separações.

Tensão pré-embarque
Outro problema identificado foi a chamada ‘tensão pré-embarque’. Caracterizada por grande nervosismo e ansiedade aproximadamente três dias antes do embarque, a ansiedade provoca ainda mudanças de humor que tornam o trabalhador mais agressivo. “Eles vêem o embarque como um momento de perigo, pois precisam usar helicópteros para chegar às plataformas. Além disso, o próprio trabalho é perigoso e eles percebem que estão transferindo responsabilidades para a família e não se sentem bem”, diz o pesquisador, lembrando que cada pessoa lida com a situação de forma diferente. Segundo ele, as reações vão desde buscar alternativas de lazer ou tentar ignorar o problema até a procura de refúgio na bebida.

Desgaste mental na plataforma – falta de espaço próprio
O desgaste mental também é causado por aspectos intrínsecos à vida nas plataformas. A convivência com os colegas de trabalho é intensa, os dormitórios são coletivos e os locais de lazer muitas vezes são próximos ao local de trabalho. “Isso gera a sensação de que se está sempre trabalhando, de que não há descanso”, conta Martins.

Participação da família para atenuar o problema
Para amenizar esses problemas, algumas medidas já vêm sendo adotadas. Martins observa que escalas alternadas e mais folgas foram algumas das soluções encontradas. A Petrobras, empresa em que trabalham os funcionários focalizados pelo pesquisador, promove momentos de integração com as famílias – que são convidadas a conhecer as plataformas – e dinâmicas de grupo para que os parentes colaborem para uma melhor qualidade de vida dos trabalhadores.

Fonte: Revista Ciência Hoje – Maio de 2007

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quinta-feira, junho 21, 2007

Estresse

Estresse se refere ao estado psicológico que é gerado pelo julgamento de uma pessoa às demandas (exigências) que lhe são impostas.

Stresse - definição de Douglas Alberto Bauk em 1985
Define estresse como o conjunto de reações físicas, químicas e mentais do organismo humano às circunstâncias que excitam, amedrontam, confundem, põem em perigo ou irritam o indivíduo.

Assim, estresse ocupacional é definido como um conjunto de perturbações psicológicas ou sofrimentos associados às experiências de trabalho e incluem:
■ distúrbios emocionais - ansiedade, depressão, angústia, hipersensibilidade e/ou irritabilidade aumentadas;
■ sintomas psicopatológicos - sem qualquer doença mental, desencadeados por um excesso de exigências mentais (cognitivas, psíquicas) provenientes do trabalho e, especificamente, da organização do trabalho.

Situações potencialmente estressoras
Os indivíduos se deparam com um grande número de situações potencialmente estressoras, no sentido de desequilibrar grande parte de seus mecanismos biológicos, dependendo da própria situação e da resistência orgânica de cada um.
Existem diversos tipos de estressores, tais como:
■ físicos, químicos,
■ viróticos, bacterianos, biológicos e
■ inter-humanos.

Conflitos interpessoais
Contudo, atualmente os conflitos interpessoais são os estressores que mais de destacam no ambiente organizacional. Os fatores estressores podem ser apresentados em dois níveis de aferição:
■ de vulnerabilidade - depende da personalidade, da idade, do sexo, do nível de educação, do tipo de atividade que o indivíduo exerce e da hereditariedade; e
■ de contexto (ou externos) – têm origem no ambiente, podendo variar, desde a família, a organização em que trabalha, a nação ou o mundo todo.

Bauk considera os fatores de vulnerabilidade como os mais importantes na intensidade do estresse, dentre os quais a personalidade é o mais importante fator porque depende do estabelecimento de padrões básicos de comportamento.

Conforme, Ana Izabel Bruzzi B.Paraguay (1990) os fatores organizacionais que possam fazer parte dos fatores de contexto envolvem a participação no trabalho e os suportes organizacionais existentes (estilo de supervisão, apoio gerencial, esquemas organizacionais e plano de carreira).
Ao deparar-se com uma situação nova que implique em algum tipo de perturbação o indivíduo vivencia quatro fases de estresse:

1) Impacto – no momento em que o indivíduo se depara com o fator de mudança que lhe causa o estresse poderá reagir com pasmo ou choque, podendo ainda tornar-se desorientado, confuso e com distúrbios da percepção.
2) Repercussão – passado o impacto o indivíduo explora as implicações da perda sofrida e reage com raiva, ansiedade, depressão ou sentimento de culpa.

3) Ajustamento - o indivíduo começa a recuperar-se da mudança e passa a examinar os problemas relativos ao novo ambiente configurado.

4) Reconstrução – dá-se a substituição do que se perdeu, começando um processo de apego aos novos elementos, testando sua natureza e seus limites.

No entanto, o estresse também é questionado em termos de níveis de tolerância, sendo rotulado como mau quando causa desconforto ao indivíduo, dependendo do modo como o indivíduo reage a ele; isso é que faz a grande diferença na sua classificação como um fator humano que dificulta o trabalho.

Fonte: Ergonomia – Lucinaldo dos Santos Rodrigues – Universidade Federal de Santa Catarina

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quarta-feira, junho 20, 2007

Explosão destrói box no Ceasa

Uma explosão às 9 h de sábado, 16 de Junho de 2007, destruiu um box do Ceasa, em São José. . O impacto foi tão forte que derrubou uma parede de tijolos, uma porta sumiu e o telhado foi arrancado.

Vítimas
Não houve feridos porque não havia ninguém no momento do acidente.

Causa – Amadurecimento de frutas com carbureto
O carbureto, usado em forma de pedrinhas para se fazer solda, foi colocado nas caixas de mamão para acelerar o amadurecimento das frutas. Um gás é formado quando a substância entra em contato com a água, como ocorreu. O gás escapou da lona que cobria as caixas de mamão e entrou em contato com um aquecedor que estava nas proximidades, causando a explosão.

Fonte: Diário Catarinense - Florianópolis, 18 de junho de 2007.

Explosão de depósito

Por volta das 10:50h de quarta-feira, 28 de maio de 2003, na Rua Francisco Barbeta Junior nº 769, Jardim Herculano, município de São José do Rio Preto, ocorreu uma explosão seguida de incêndio. No local funciona um depósito de amadurecimento de frutas com a utilização de carbureto.

Vítimas
A explosão derrubou a parede de uma estufa ferindo duas pessoas, Leandro Elias da Cruz, 25 anos, gravemente e Sérgio Luiz Lopes, 24 anos, com ferimentos leves. Os feridos foram levados pelo Corpo de Bombeiros ao Hospital Base.

Interdição
A Comissão Municipal de Defesa Civil (COMDEC) foi ao local e interditou o depósito e os prédios vizinhos.

Fonte: Defesa Civil do Estado de São Paulo

Comentário
Uma Estufa, serve para que o calor em seu interior seja mantido constante. Para que isso ocorra precisamos dos seguintes fatores importantes:
1- Fonte de calor
2- Um local herméticamente fechado, a fim de que não haja troca de calor com o meio exterior.
Normalmente é utilizado o carbureto de cálcio para efetuar o amadurecimento de frutas.
O Carbureto em presença do vapor d`água, reage, e obtém-se como produtos acetileno e hidróxido de cálcio, e no processo da reação é liberado calor (forma gás inflamável e explosivo, gás acetileno), que gera o amadurecimento das frutas.
O armazenamento em locais fechados ou em caixas deve ter uma ventilação adequada. Esta medida previne a acumulação de acetileno no ambiente e risco de explosão. ACCA

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terça-feira, junho 19, 2007

Garoto morre intoxicado em laticínio desativado

Um garoto de 13 anos morreu na segunda-feira, 18 de junho de 2007, após sofrer contaminação com gás de amônia em um laticínio abandonado às margens da rodovia Fernão Dias, em Carmo da Cachoeira, no Sul de Minas.

Ferro velho
Os garotos eram primos e costumavam recolher peças de metal para vender num ferro-velho. Eles entraram no local, às margens da BR-381, por um buraco na cerca. Durante o manuseio do cilindro, uma das crianças rompeu o lacre de proteção do cilindro.

Amônia altamente tóxica
O produto químico é altamente tóxico, utilizado na refrigeração dos tanques de leite. Alex Vilela de Oliveira sofreu queimaduras por todo o corpo e não resistiu aos ferimentos. Outro menino, de 11 anos, primo de Alex, foi atendido no hospital da cidade com ferimentos nos olhos e nos braços. Ele foi transferido para Três Pontas (MG) e seu estado de saúde era considerado estável.

Laticínio
O laticínio pertencia à extinta Cooperativa dos Produtores Rurais de Carmo da Cachoeira e está fechado há quatro anos. O ex-presidente da entidade, Luiz Eduardo Reis, disse que não sabia que o cilindro permanecia armazenado no prédio, pois já deveria ter sido recolhido por uma empresa especializada

Fonte: Agência Estado e Hoje em Dia – 18/19 de junho de 2007

Comentário:
Uma fábrica desativada deixa para trás um passivo ambiental e de segurança, tais como; contaminação do solo, resíduos industriais, tambores com substâncias tóxicas que vão se deteriorando ao longo do tempo, cilindros vazios ou cheios com substâncias tóxicas, maquinário e equipamentos com dispositivos ou substâncias perigosas. Em geral a fábrica está com processo cível trabalhista, cuja vigilância é precária que propícia invasão por moradores circunvizinhos a procura de metais para comercializar com ferro velho. Nessa procura os invasores poderão encontrar metais (cilindros, tambores, etc) com substâncias perigosas que poderão desencadear contaminação ambiental ou colocar em risco de vida as pessoas que estão próximas a esses metais. ACCA

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sábado, junho 16, 2007

País vence guerra dos pneus usados na OMC

O governo brasileiro venceu importante batalha na Organização Mundial do Comércio (OMC) frente à União Européia (UE). A OMC entendeu que o Brasil pode manter a proibição para importação de pneus reformados dos europeus.

Fatores ambientais prevaleceram
Mais do que argumentos comerciais, prevaleceram fatores ambientais e de saúde, pouco aceitos na comunidade internacional. O subsecretário de Assuntos Econômicos do Itamaraty, Roberto Azevedo, disse que a OMC considerou que as compras desses produtos comprometem a redução de resíduos no país.

Proibição de importação de pneus usados
A OMC também determinou que o Brasil proíba terminantemente a importação de pneus usados, ou carcaças, algo já previsto em lei nacional, mas que não é respeitado devido a liminares dadas pela Justiça para a compra dos produtos. Só em 2005 vieram para o país 10,5 milhões de pneus usados, e, em 2006, 7,6 milhões. No Brasil, o governo estima que 50 milhões de pneus são descartados por ano e que, pelo menos na teoria, poderiam ser reformados.
“Vamos avaliar as alternativas que temos, ouvindo os órgãos do governo, para ver a melhor saída”disse Azevedo.

Prazo de aplicação da lei dois meses
Uma delas passa pelo Supremo Tribunal Federal, que avalia desde 2006 uma ação do governo que tenta dar sustentação à lei que proíbe a importação de pneus usados. Segundo o diplomata, a decisão deve acontecer nas próximas semanas, já que o Brasil tem cerca de dois meses para adotar a decisão da OMC.
Outra saída seria o governo preparar projeto de lei ou medida provisória dando mais embasamento jurídico à questão.

Fonte: O Globo – Rio, 13 de junho de 2007

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quinta-feira, junho 14, 2007

Pânico em montanha russa

Cerca de doze pessoas ficaram presas, sábado, 9 de junho e 2007, em uma montanha-russa de um parque de diversões em Hot Springs, Arkansas.

O acidente ocorreu por volta das 15h, quando os freqüentadores do parque davam uma volta de 360 graus na montanha-russa X-Coaster. Sem dar sinais do que iria acontecer, o brinquedo parou quando as pessoas estavam de ponta cabeça, a 46 metros do solo.

Resgate
Utilizando escada mecânica os bombeiros demoraram 30 minutos para resgatar as pessoas.

Vítimas
Um das pessoas foi levado Centro Médico em Hot Springs depois de se queixar dor no pescoço dói e dor de cabeça.

Testemunha
“Foi assustador. Fiquei com medo de despencar. Adorava a montanha-russa deste parque, mas nunca mais andarei no X-Coaster novamente”, disse Connie McBride.

Causa provável
Falha no fornecimento de energia elétrica

Característica da Montanha Russa
O equipamento foi instalado em abril de 2006 ao custo de US$ 4 milhões.
O equipamento é composto por dois vagões, com capacidade para 12 pessoas cada, e transporta normalmente 500 pessoas por hora. A entrada para o parque custa cerca de US$ 50 (R$ 98).
Altura máxima – 45 m
Força de Gravidade - 5 G
Distância – 150 m
Velocidade máxima - 100 km/h
Inversão – duas voltas de 360o
Tempo do percurso – 50 segundos

Fonte: CNN News - June 10, 2007

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quarta-feira, junho 13, 2007

Acidente espetacular na Fórmula 1

O piloto da BMW-Sauber, Robert Kubica, escapou ileso do mais impressionante acidente da F-1 nos últimos anos no GP do Canadá, domingo, 10 de junho de 2007. O BMW do polonês tocou no Toyota de Jarno Trulli e "decolou", acertando em cheio o muro do circuito. Em pedaços, capotou algumas vezes antes de cair. O carro ficou destruído e só a célula de sobrevivência permaneceu intacta.

Piloto levado ao hospital
Kubica foi levado ao hospital, mas passa bem. O piloto não sofreu nenhuma fratura, só torceu o tornozelo direito.
O piloto polonês Robert Kubica deixou o hospital Sacre Coeur, em Montreal (CAN), na segunda-feira, e afirmou que pretende disputar o GP de Indianápolis , no próximo domingo, após ter se recuperado dos ferimentos sofridos no terrível acidente durante o GP do Canadá .
“Como vocês podem ver, estou bem e espero ir a Indianápolis se os médicos disserem que estou "ok" para dirigir” disse Kubica a repórteres do lado de fora do Hospital. “Sinto‑me muito bem. Tive muita sorte. O acidente foi grande, mas felizmente não houve lesão” acrescentou ele após descer devagar as escadas do hospital.
O piloto disse que não se lembrava "de quase nada" sobre a batida. “ Como vocês podem ver, estou bem e espero ir a Indianápolis ”
Um porta-voz da BMW informou que Kubica, que sofreu apenas uma torção no tornozelo direito e uma pequena fissura, saiu do hospital dirigindo.

Próxima corrida
O polonês fará um teste físico obrigatório em Indianápolis, na quinta-feira, para saber se estará em condições de correr, mas a equipe está confiante em sua participação.

Vide fotos ampliadas
http://zonaderisco.nafoto.net/photo20070613164124.html
http://zonaderisco.nafoto.net/photo20070613164316.html
http://zonaderisco.nafoto.net/photo20070613164426.html
http://zonaderisco.nafoto.net/photo20070613164549.html
http://zonaderisco.nafoto.net/photo20070613164647.html

Fontes: Folha de São Paulo e Globo Online - 11 de junho de 2007

Comentário
Nos carros de corrida de fórmula 1 os projetistas dão muita importância ao projeto de engenharia de segurança passiva, principalmente no cockpit onde se aloja o piloto.Pelas fotos, observa-se que o cockpit, denominado célula de sobrevivência do piloto ficou intacto, enquanto outras partes do carro receberam impactos e deformações iniciais (estrutura deformável) para reduzir a desaceleração do carro. As partes mais vulneráveis da célula são os pés e as pernas do piloto, observado nitidamente nas fotos. Além da célula de sobrevivência, existe outros acessórios de segurança para o piloto, tais como; cinto de segurança , capacete, santantônio e protetor do pescoço para evitar o efeito pendular (quebra do pescoço) durante a batida, capotamento e desaceleração.Enquanto isso no meio industrial, a principal preocupação do profissional de segurança é a eliminação pontual de um problema ou problemas, através de EPI (equipamento de proteção individual) ou EPC (equipamento de proteção coletiva). O projeto de engenharia de segurança passiva é ainda utilizado de maneira incipiente, confinando algum projeto já existente para atenuar o problema. O ideal seria aplicar a engenharia passiva durante o projeto de layout da fábrica e das edificações, em máquinas e equipamentos, isolando as fontes de ruído, acidentes pessoais, explosão, incêndio, substâncias químicas, etc.ACCA

posted by ACCA@4:54 PM

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Tecnologia de segurança na Fórmula 1 e carros de passeio

Fórmula 1 é um desporto cada vez mais seguro, apesar de comportar grandes riscos. Por isso, legisladores e engenheiros trabalham no sentido da maximização da segurança passiva

Na Fórmula 1 como nos automóveis do dia-a-dia, durante anos a segurança esteve sempre aquém da atenção que deveria merecer. Durante anos, o objetivo da velocidade - em qualquer dos casos - levou a que a redução do peso fosse um objetivo primordial, de molde a garantir performances e a reduzir consumos no caso dos automóveis.

Minimizar os riscos
Felizmente, a filosofia e o conceito mudaram e, hoje, tanto a Federação Internacional do Automóvel (FIA) como os construtores apostam claramente na segurança, que passou a ser um ponto fundamental em qualquer projeto.

A robustez de uma plataforma e as estruturas de absorção de energia passaram a ser fundamentais ao nível da segurança passiva dos automóveis do dia-a-dia, da mesma forma que as células de sobrevivência, os airbags, os pré-tensores dos cintos e por aí fora fazem parte da proteção de segurança que oferece o mercado, onde a Fórmula 1 vai buscar ensinamentos e pistas para novos caminhos.

Queda de 10 metros – força “g”
Tudo se alterou porque hoje sabe--se que, durante um acidente, os ocupantes de um veículo - seja ele de que tipo for - estão sujeitos a esforços tremendos. Basta referir que, de acordo com um estudo da Renault, um impacto a 50 km//h contra um muro de cimento corresponde a uma queda de 10 metros de altura, com uma aceleração de 20 g (o g é a unidade de medida de aceleração da gravidade terrestre, correspondendo a 9,81 metros por segundo ao quadrado).

A desaceleração - o efeito provocado pelo choque - tem o mesmo valor. Por isso, importa levar em linha de conta que o corpo humano não resiste, sem danos graves, a valores superiores a 80 g, durante um período superior a três milissegundos, sem se ressentir de lesões cerebrais que podem chegar à morte.

Ao nível da zona toráxica, e voltando ao espaço de três milissegundos, o corpo humano não é capaz de resistir a uma força superior a 60 g.

Para dimensionar o índice de lesões ao nível da cabeça, foi criado o Head Injury Criterion (HIC), da mesma forma que para o tórax foi estabelecido o Severity Index (SI).

Estes dois padrões matemáticos são calculados a partir das desacelerações e do seu desenvolvimento no tempo.
De acordo com testes realizados pela força aérea americana com um voluntário, o coronel J. Stapp, foi determinado um índice HIC de 1500 sem que se tivessem verificado lesões, pelo que os construtores automóveis adotaram valores entre 1000 e 1500 HIC como máximo para os testes que realizam.

Absorver energia
Por isso, hoje em dia, para minorar os efeitos de qualquer acidente, é fundamental garantir uma absorção da energia provocada pelo choque, evitando que ela seja transmitida ao ocupante do veículo, seja ele qual for.

Foi-se o tempo que se pensava que um veículo tipo "tanque de guerra", era a melhor solução. Nestes casos, o automóvel resistia ao choque sem grandes danos, mas os ocupantes podiam morrer pelo efeito da desaceleração. Hoje, sabe-se que melhor do que uma estrutura super-rápida, é aquela que é capaz de se deformar, absorvendo a energia.

Este novo caminho foi seguido tanto pela indústria automóvel, como pelos projetistas dos carros de Fórmula 1. Em qualquer dos casos, e por caminhos diferentes orientados por estruturas em aço (dos automóveis), ou de fibra de carbono (dos Fórmula 1), o objetivo é semelhante: minimizar os efeitos de choques frontais, laterais, traseiros e até de capotamento.

Partilha de conhecimentos
Apesar dos objetivos serem semelhantes e os caminhos em parte análogos, os projetos de um automóvel e de um Fórmula 1 seguem, como é óbvio, caminhos tão diferentes como o aço e a fibra de carbono que divergem no capítulo da rigidez e capacidade de deformação.
Por isso, a Fórmula 1, que passa por ser o laboratório das novas tecnologias da indústria automóvel, segue caminhos paralelos para atingir os mesmos fins, o que dificulta a compartilhamento de experiências nestas duas áreas do projeto automóvel.
Fonte: Automotor

posted by ACCA@4:51 PM

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terça-feira, junho 12, 2007

Escorpiões afetam atendimento no Hospital

O atendimento na emergência do Hospital da Restauração (HR), a maior do Estado, precisou ser parcialmente interrompido por 12 horas, na sexta-feira, 8 de junho de 2007, por causa da presença de escorpiões.

Escorpiões capturados
Funcionários capturaram os animais no início da madrugada. Ninguém foi picado. Os animais eram da espécie mais perigosa das cinco que existem em Pernambuco, podendo levar à morte.
Os três aracnídeos da espécie Tityus stigmurus estavam na unidade de trauma, que recebe pacientes em estado grave, na sala de repouso dos enfermeiros e na sala de estar dos médicos. Pela manhã, técnicos do Centro de Vigilância Ambiental do Recife estiveram na unidade de saúde e recolheram os escorpiões. Recomendaram que os funcionários vedassem frestas nas paredes e no teto, para evitar o aparecimento de outros animais.

Pacientes transferidos
Por precaução, a equipe médica encaminhou pacientes com problemas mais simples para outras unidades, recebendo apenas os casos mais graves. Pacientes que estavam na unidade de trauma tiveram de ser removidos temporariamente, até que os médicos se certificassem de que não havia mais escorpiões no local. O serviço só voltou ao normal no início da tarde.

Dedetização geral
O Centro de Vigilância Ambiental dedetizou os locais de maior risco: esgotos, depósito de lixo hospitalar e caixas de gordura. Por causa do aparecimento dos escorpiões, a Secretaria de Saúde antecipou o serviço de dedetização no prédio inteiro.
Segundo o vice-diretor do HR, Hélder Correia, foi feita revisão de todo o teto da unidade de trauma.
A dedetização contra ratos e baratas deverá ocorrer nos próximos dias. Segundo o HR, o serviço vai durar no mínimo dez dias porque o trabalho é feito por andar e os pacientes terão que ser redistribuídos. “Isso vai demandar transferência de alguns pacientes e, por isso, temos que nos articular com toda a rede de saúde do Estado e montar uma estratégia”, explicou o vice-diretor do hospital. O trabalho será feito por etapas, começando do último andar até chegar ao térreo.

Hospital da Restauração (HR)
O HR funciona num prédio de nove andares.A emergência do HR recebe uma média de 300 pacientes a cada 12 horas. No início da tarde de sexta-feira, o setor abrigava 163 pessoas. Muitas delas nos corredores, pois a capacidade é para 90.

Fonte: Jornal do Commercio – Recife, 9 de junho de 2007

Comentário
Como o escorpião é predador da barata, isso indica que o hospital pode estar infestado do inseto, transmissor de doenças e cuja presença é inadmissível em casas de saúde, hospitais, ambulatórios.
Escorpiões; São animais carnívoros e têm geralmente hábitos noturnos e crepusculares, quando caçam e se reproduzem. Sua alimentação é baseada em insetos invertebrados tais como cupins, grilos, baratas, moscas e mutucas, e também de outro aracnídeo, a aranha.

O que podemos imaginar de um hospital que lida com vidas humanas, não tem noções básicas de higiene e limpeza? Inadmissível. Uma das principais causas de infecção hospitalar em hospitais é a falta de higiene e limpeza.
Os principais requisitos de procedimentos de limpeza e higiene seriam;
■ Coleta regular e sistemática de lixo e segregar conforme risco biológico
■ Varrer e limpar piso e superfície
■ Manutenção e limpeza de áreas de utilidades, além de verificar as aberturas/caixas de esgoto, depósitos de lixo, etc.

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segunda-feira, junho 11, 2007

Acidentes nas estradas causam prejuízo de R$ 22 bi por ano

O prejuízo causado aos cofres públicos pelos acidentes nas estradas em todo o País é de aproximadamente R$ 22 bilhões ao ano, de acordo com a pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea).

Estado de São Paulo
Considerando somente o Estado de São Paulo, o estudo mostrou que nesse período foram gastos R$ 503 milhões com acidentes nas rodovias federais, R$ 3,3 bilhões nas estaduais e R$ 411 milhões nas municipais.

Perdas diretas e indiretas
Segundo a técnica do Ipea Patrícia Morita, esses custos incluem;
■ perda de produção da pessoa que fica sem trabalhar, inválida ou morta,
■ gastos com saúde e resgate, a reabilitação,
■ danos aos veículos,
■ perda da carga do caminhão,
■ remoção do veículo e o translado da carga,
■ danos às propriedades pública e privada.

Custo médio
O custo médio de uma pessoa que sai ilesa de um acidente com caminhão é estimado em R$ 1.207. Já um ferido resulta em um ônus ao governo de R$ 38.256; uma vítima fatal chega a custar R$ 281.216.

Causas dos acidentes
Para a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), os acidentes e mortes no Brasil ocorrem por causa das más condições de trabalho a que são submetidos os motoristas de caminhões. A entidade já denunciou que cerca de 8% dos condutores adquirem rebites - medicamentos que combatem o sono - dentro da própria empresa em que trabalham. A droga é usada para que a longa jornada de trabalho seja completada sem interrupções.

Atropelamentos
Outro dado preocupante no estudo é o número de mortes por atropelamentos. Os atropelados são as vítimas fatais mais freqüentes em acidentes nas rodovias federais. A cada 3,4 casos ocorre uma morte. São cerca de 4 mil atropelamentos ao ano, um a cada duas horas.

Estados que lideram atropelamentos
Minas, Rio, São Paulo, Santa Catarina e Paraná lideram esse ranking, com 54% das mortes de pedestres, e 12 rodovias federais detêm 75,3% das ocorrências com atropelados. Dessas, BR-116, BR-101 e BR-040 (Rodovia Washington Luís, que liga Brasília ao Rio) respondem por 50% das mortes. A maioria dos acidentes envolvendo pedestres ocorre à noite, normalmente no período das 18 às 20 horas.

Motos
Os acidentes com motocicletas guardam proporções semelhantes. Embora tenham representado 10,8% do total, causaram 15,2% das mortes em 2004.

Principais causas de acidentes
■ Aproximadamente 60% dos acidentes ocorridos nas rodovias federais se dão à luz do dia, em tempo bom e pistas simples.
■ Mais de 70% ocorrem em tangente (linha reta) e o maior número de desastres se concentra nos fins de semana e nos meses de dezembro, janeiro e julho (época de férias escolares).
■ Quando é considerada a gravidade, destacam-se a colisão frontal (33 mortes a cada 100 acidentes) e os atropelamentos (29 mortes a cada 100).

Fonte: O Estado de São Paulo - 11 junho de 2007

Comentário
O prejuízo causado aos cofres públicos pelos acidentes nas estradas em todo o País equivale a 1,14% do PIB (Produto Interno Bruto)

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sábado, junho 09, 2007

Nos emergentes, trabalhos excessivos

As longas jornadas de trabalho, que superam 48 horas semanais, são mais comuns nos países pobres que nos países ricos, indicou um estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT).

O estudo Jornada de Trabalho ao Redor do Mundo afirma que 22% dos trabalhadores ao redor do mundo – cerca de 614 milhões de pessoas – trabalham mais de 48 horas por semana.

Na interpretação da OIT, esse fenômeno é resultado direto de processos típicos da globalização, como a terceirização e o crescimento do setor de serviços em todo o mundo.

Especificamente nos países emergentes, trabalhadores que fogem do desemprego recorrem ao setor informal e são obrigados a encarar longas horas de atividade, normalmente para apenas empatar as contas no fim do mês, disse a OIT.

Entretanto, muitos que trabalham poucas horas nos países em desenvolvimento acabam sendo subaproveitados, e acabam tendo mais chance de entrar na pobreza, afirmou o estudo.

Globalização
É a primeira vez que a OIT se debruça com mais atenção sobre a situação das jornadas de trabalho nos países emergentes.

Pelos dados mais recentes (2004-05);
■ O Peru é o país onde uma maior proporção dos trabalhadores enfrenta longas horas de trabalho, definidas como mais de 48 horas semanais: 50,9% da força de trabalho.
■ A Coréia do Sul (onde 49,5% dos trabalhadores excede 48 horas semanais) ficou em segundo lugar na lista,
■ seguida pela Tailândia (46,7%) e
■ pelo Paquistão (44,4%).

Os dados são contrastantes com o de países ricos, como a Noruega e a Holanda, onde apenas 5,3% e 7% da força de trabalho enfrentam tantas horas de atividade por semana.

Setor de serviços
A OIT esclareceu que, nos países desenvolvidos, as longas horas são registradas normalmente no setor de serviços.
Com quase dois terços de sua economia proveniente do setor de serviços, por exemplo, a Grã-Bretanha tem um em cada quatro trabalhadores (25,9%) cumprindo jornada maior que 48 horas.
Israel (25,5%), Austrália (20,4%), Suíça (19,2%) e Estados Unidos (18,1%) vêm em seguida.

Abismo de gênero
O estudo diagnosticou uma grande heterogeneidade em termos de jornadas de trabalho, com muitos indivíduos trabalhando longas horas e outros trabalhando pouco demais - como no caso de mulheres, obrigadas a fazerem jornadas curtas pela necessidade de dedicar a maior parte de seu tempo ao “trabalho não-remunerado” doméstico, uma categoria que inclui a guarda das crianças, idosos, pessoas enfermas e tarefas domésticas em geral.

Tarefas domésticas
A OIT cita um estudo conduzido pela Fundação Perseu Abramo em 2001, segundo o qual as mulheres são as principais responsáveis pelas tarefas domésticas em 96% dos lares brasileiros.
Em três de cada cinco casais, diz o mesmo estudo, o homem não havia desempenhado nenhuma tarefa doméstica nas semanas anteriores.

Um dado que evidencia este fenômeno é que, em casais com filhos, o trabalho remunerado de homens aumenta à proporção que o não-remunerado de mulheres diminui.
Entretanto, disse a OIT, as mulheres compõem o grosso do exército de trabalhadores no campo doméstico – um setor que na América Latina, por exemplo, responde por 20% do emprego feminino.

Qualidade de vida
A OIT aproveitou a divulgação do estudo para pedir aos governos que tomem medidas para melhorar a qualidade da jornada de trabalho.
"Jornadas mais curtas têm conseqüências positivas, incluindo benefícios para a saúde e a vida familiar dos trabalhadores, menos acidentes de trabalho, e a maior produtividade e igualdade entre os sexos", diz o estudo.

BBC Brasil - 07 de junho de 2007

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quinta-feira, junho 07, 2007

Falta de segurança em curtumes de Bocaina

Violações da legislação de segurança e medicina do trabalho, com situações de grave e iminente risco de acidentes foram constatadas em 22 de maio de 2007, pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em blitz realizada em cinco curtumes na região de Bocaina (69 quilômetros de Bauru).

Problema antigo
O problema é denunciado desde 2005 pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Artefatos e Curtimento de Couro da Região de Bocaina, Gisberto Marcos Antunes. “A gente espera que, com a fiscalização, que as condições no ambiente de trabalho comecem a melhorar. A situação é muito precária”, afirma Antunes.

Faltam equipamentos de segurança em algumas empresas
Em alguns estabelecimentos nem equipamentos de segurança são utilizados pelos trabalhadores, que manuseiam produtos químicos, como o cromo – cancerígeno, afirma Antunes.
Antunes acompanhou o procurador do trabalho de Luiz Henrique Rafael nas diligências, que passaram por três curtumes de Bocaina, um de Bariri e um em Mineiros do Tietê.

Falta de fiscalização
“Como a fiscalização tem muito pouco engenheiro e médico no trabalho, o Ministério Público do Trabalho decidiu fazer sozinho”, acrescenta Rafael.

Curtimento e beneficiamento de couro
A atividade de curtimento e beneficiamento de couro utiliza técnicas e métodos que exigem rigorosa observância das normas de segurança, medicina e higiene do trabalho.
“Durante o processo, existe a utilização de produtos químicos, processos de lavagem e secagem do couro em máquinas e equipamentos que oferecem sérios riscos de acidente do trabalho, processos de pintura e tingimento, prensas, além do elevado número de resíduos químicos que necessitam de tratamento e eliminação para evitar agressões à saúde e ao meio ambiente”.
“O resíduo, a borra, tem de ser transportada para Paulínia para efetuar a queima. E há muitos anos essa borra vem sendo depositada no subsolo”, conclui o procurador.

Notificação
Rafael ainda informa que o número de empresas do setor coureiro é muito grande. Apenas em Bocaina, somam mais de 100, onde são empregadas mais de 1.500 pessoas.
Durante a blitz, as empresas foram fotografadas e notificadas para apresentação dos documentos e programas mínimos exigidos pela legislação.
Entre eles, estão;
■ a elaboração de mapa de riscos;
■ programa de prevenção de riscos ambientais;
■ regularização do serviço especializado em medicina e segurança do trabalho; e
■ implementação da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa).

Audiência pública
A quantidade de problemas verificados nos curtumes é assustadora, na opinião do procurador do trabalho Luiz Henrique Rafael. A constatação o levou a reavaliar os critérios de investigação. Ele convocará uma audiência pública em Bocaina. Segundo Rafael, serão chamadas todas as empresas da região, além de sindicatos patronais e de trabalhadores.
O evento ocorrerá provavelmente no final do mês de junho. Na ocasião, as empresas serão orientadas e notificadas para a adoção das medidas necessárias quanto à preservação do meio ambiente e ao cumprimento das normas de segurança, medicina e higiene do trabalho.
“Após a audiência pública, o Ministério Público do Trabalho agendará com o Ministério do Trabalho uma série programada de inspeções a fim de exigir o integral cumprimento da legislação de segurança no trabalho”, conclui Rafael
Fonte: Jornal Cidade – Bauru, 23 de maio de 2007

Comentário:
No Brasil as normas de segurança são elaboradas para serem cumpridas, implementadas, não levando em consideração o tamanho da empresa e seus problemas para transformar essas normas em políticas de segurança. O Ministério do Trabalho elabora as normas e seus auditores fiscalizam o cumprimento dessas normas na medida do possível. As normas de segurança brasileira lembram muito a história da criação do camelo. Reuniram-se especialistas para estudar o perfil do cavalo. O cavalo é o protótipo do animal com força muscular de explosão, ágil e veloz. Os especialistas analisaram o cavalo e acharam que faltava alguma coisa. Mexe daqui, mexe dali, surgiu o camelo. As normas são semelhantes, algumas perfeitas como o cavalo e outras como o camelo, não se sabem onde utilizar ou são difíceis de sua aplicação prática.
Nos USA a agência de segurança do trabalho possui um programa de segurança específica para empresas média e pequena, onde elas solicitam suas inscrições e recebem treinamento para implementação do programa de segurança. Nesse período a agência não aplica nenhum tipo de sanção.São enfoques diferentes para um mesmo problema em relação à aplicabilidade das normas. Enquanto nos USA, a agência procura disseminar a política de segurança através de palestras, treinamento, cooperação entre as entidades representativas, aqui no Brasil, a nossa mentalidade é inquisitorial, isto é, investigar o cumprimento das normas e punir. ACCA

posted by ACCA@8:51 PM

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