Zona de Risco

Acidentes, Desastres, Riscos, Ciência e Tecnologia

quinta-feira, fevereiro 28, 2008

Militares atingidos por raio

Segundo o tenente-coronel Silva Filho, comandante da unidade de saúde militar, o acidente ocorreu por volta das 14h45, quarta-feira, 20 de fevereiro, quando 100 homens participavam de uma formatura em uma área livre e cercada por muitas árvores, no pátio do quartel do Parque Regional de Manutenção da 12ª Região Militar, na estrada da Ponta Negra, Zona Centro-Oeste., Manaus. De repente, ouviram um barulho semelhante ao de uma explosão.

Raio atinge dezenas de militares
Quinze militares do Exército Brasileiro (EB), quatro sargentos e 11 soldados, foram atingidos pelo raio. Eles foram socorridos por médicos e enfermeiros da unidade e levados para o Hospital Geral de Manaus, onde passaram a noite recebendo cuidados médicos.

Estado de choque
O tenente-coronel Silva Filho Silva Filho, contou que no primeiro momento as vítimas ficaram em estado de choque. Um deles, que carregava uma corrente de metal, foi o único que teve uma pequena queimadura em volta do pescoço.
Alguns dos militares saíram correndo para dentro do quartel e outros ficaram caídos. “Imediatamente acionamos médicos e enfermeiros que estavam no local que prestaram os primeiros socorros às vítimas. Foi um estrondo terrível que a gente não sabia de onde havia partido, disse Silva Filho. Felizmente, ninguém morreu”, disse o tenente-coronel.

Vítimas no hospital
Por volta das 22h, o tenente-coronel ainda estava acompanhando as vítimas no hospital e informou que elas estavam passando bem, já haviam, inclusive, recebido a visita de parentes. Serão submetidas a novos exames e, depois do resultado, devem voltar para o quartel.

Fonte: A Crítica –Manaus, 21 de fevereiro de 2008

Comentário:
Na quarta-feira, 20 de fevereiro, á tarde, Manaus estava chovendo muito. Muito provável que a chuva contribuiu para a formação de raio.
Aproximadamente 60 milhões de raios caem por ano no Brasil, causando, em média, 70 mortes por ano. Calcula-se ainda que os prejuízos causados pela incidência de descargas atmosféricas no país girem em torno de R$ 1 bilhão por ano, sendo R$ 600 milhões no setor elétrico.
"Há 30 anos, quando começamos a desenvolver pesquisas sobre descargas elétricas, morriam cerca de 150 pessoas por ano no Brasil. Hoje, o número de casos registrados caiu pela metade, o que indica uma melhoria na conscientização da população. Naquela época era muito comum pessoas duvidarem dos raios e dizerem que eles não matam", disse o coordenador do Elat (Grupo de Eletricidade Atmosférica), Osmar Pinto Júnior Pinto Júnior.

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segunda-feira, fevereiro 25, 2008

O primeiro cachorro rastreador de falhas elétricas no mundo


Um simpático cachorro labrador tem um trabalho bastante particular, com seu sensível focinho está treinado para rastrear falhas elétricas, sendo o primeiro cachorro no mundo treinado para este trabalho.

Trata-se de Rex, que recebeu treinamento no Esquadrão Canino dos Carabineiros de Chile, que permitiu agilizar as operações de detecção de falhas elétricas para reparos de serviço.

Rex já participou em 15 atendimentos de falhas elétricas subterrâneas, dos quais detectou 13, com uma média de efetividade de 87 por cento. Nas ocasiões em que o cachorro interveio, conseguiu-se diminuir em 55 por cento os tempos de serviço, valores que mostram com otimismo sua eficiência.

Este particular cachorro foi apresentado pela Chilectra (Concessionária de Energia Elétrica), empresa que demonstrou em terreno os atributos de Rex. Com uma simulação de uma falha elétrica subterrânea, o focinho aguçado do cachorro detectou o cheiro produzido por cabos em mau estado e queimado, com o que ficou bastante claro que o cachorro não sofre nenhum risco de eletrocussão ao realizar-se este serviço, pois nunca estará em contato com os cabos energizados, já que seu rastreamento realiza se na superfície, enquanto as falhas elétricas são geradas nos dutos ou galerias subterrâneas.

Para o gerente de Gestão de Redes da Chilectra, Enrique Fernández, "Rex é mais um integrante da companhia, quem tem seu próprio regime de trabalho. Em caso que não tenha que atender alguma falha elétrica, ele sai para realizar seu treinamento. Sua utilidade mostrou-se com os resultados obtidos até agora, já que atingiu altos índice de efetividade, diminuindo bastante os tempos de serviço de reparo", afirmou o executivo.
Rex é fruto de um projeto de Inovação da Chilectra surgido no ano 2005 e pertence à Gerência de Gestão de Redes da empresa. Além disso, possui um treinador, quem mantém seu adestramento e aperfeiçoamento diário.

Técnicas de adestramento
O plano de trabalho inicial contemplou as técnicas de obediência “e confiança”, processo chave para a obtenção de resultados. Esta atividade teve uma duração aproximada de um mês, no entanto, e ao longo de todo o processo de adestramento, realizou-se um reforço desta técnica.

A segunda etapa do processo de adestramento foi a “implantação de cheiros”, onde Rex começa a detectar o cheiro de cabo em curto para a obtenção de recompensa (alimento). Esta técnica é utilizada no adestramento de cachorros policiais para detectar droga, explosivos, corpos humanos, entre outros.Esta foi uma das etapas mais longa de todo o processo, cerca de 6 meses, onde ele foi submetido a diferentes graus de dificuldade na busca do objeto com o cheiro implantado (cabo queimado).

Depois se efetuou a preparação dos guias da Chilectra, para o qual se escolheram dois funcionários da divisão de manutenção subterrânea, com habilidades e vontades de aprender as técnicas de busca e obediência dadas a Rex. Posteriormente e a cargo dos guias, desenvolveram-se provas em terreno (via pública) o que permitiu observar o comportamento dele em um meio diferente ao que foi treinado. Uma vez que Rex assimilou o meio urbano, conseguiu-se demonstrar boa forma nas práticas de busca na via pública.

Atualmente, Rex e seus guias desenvolvem diariamente as rotinas de busca de cabo em curto no Sistema de Distribuição Subterrânea de Baixa Tensão da Chilectra, o que permitiu localizar pontos de falhas em diferentes regiões da cidade quando estas se produzem.

Fontes: La Tercera – 28 de Julio de 2007 e Chilectra

Comentário:
Hoje existe o cão farejador de drogas, de explosivos, de resgate, até de celulares (a policia inglesa utiliza nas prisões para descobrir celulares)
Qual é a distância do faro de um cão?
Não é possível medir a distância do faro propriamente dito, já que o fato de um cão conseguir farejar ou não um odor depende muito de sua concentração. De qualquer forma, alguns dados mostram a aguçada percepção de tal sentido nestes animais. Segundo o zoólogo Alexandre Rossi "um cachorro é capaz de sentir pelo faro a presença de uma gota de sangue diluída em vinte litros d'água; se uma pessoa passar por uma trilha no mato, ele é capaz de perceber o ato até uma semana depois; dependendo do vento e das correntes de ar, ele consegue farejar o cio de uma fêmea a um raio de dois quilômetros".

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sábado, fevereiro 23, 2008

Cuidado com a rede de energia elétrica


Ao construir ou executar reformas em prédios e outras instalações próximas da rede da Concessionária, não encoste andaimes, escadas, barras de ferro ou outros materiais nos fios elétricos. Pode ser mortal.
Para evitar acidentes em situações de risco, consulte a Concessionária para verificar se é possível adotar uma das seguintes medidas:
■ Afastamento da rede elétrica em relação à construção;
■ Desligamento temporário da rede;
■ Isolamento ou proteção dos cabos com materiais especiais.


Vide artigos publicados
http://zonaderisco.blogspot.com/2007/10/descarga-eltrica-mata-cinegrafista.html
http://zonaderisco.blogspot.com/2006/07/eletrocutado-na-colombia.html
http://zonaderisco.blogspot.com/2006/10/alerta-sobre-risco-de-acidentes-com.html

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sexta-feira, fevereiro 22, 2008

Bobina esmaga e mata homem

O aposentado Ari Neto Teles estava acompanhando o genro, Alcione Alves Costa, motorista de uma carreta Mercedes Benz, carregada com bobinas de papel da empresa Klabin. O material seria entregue no Terminal de Cargas e Descargas da América Latina Logística (ALL) na cidade de Lages, Santa Catarina.

O acidente aconteceu na segunda-feira, 18 de fevereiro de 2007, à tarde, no pátio de manobras no bairro Ferrovia. A carga de bobinas da unidade da Klabin de Otacílio Costa estava sendo transportada por homens e equipamentos da empresa Logibrás e tinha como destino o porto de Paranaguá (PR). Por volta das 14h30min, a carreta estacionou de ré no terminal ferroviário, e uma máquina começou a fazer o transbordo. Ari estava ao lado do caminhão quando uma das bobinas, de aproximadamente 2,5 toneladas, não ficou suficientemente presa ao clamp da empilhadeira, garra especial para segurar a bobina. A bobina soltou-se, bateu em outro que estava sobre o caminhão e caiu em cima de dele.

Socorro médico
Os socorristas, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegaram minutos depois, tentaram reanimar Ari, mas não tiveram sucesso. A princípio, a morte foi causada por traumatismo craniano e torácico. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Lages depois de realizado o levantamento pericial
A esposa e uma irmã do aposentado chegaram ao local pouco depois, ficaram desesperadas e precisaram ser atendidas pelos socorristas.

Inquérito policial
Inquérito policial foi instaurado para apurar as circunstâncias do acidente.

O que diz a América Latina Logística (ALL)
Em nota, a ALL informou que os transbordos das bobinas são feitos por empresas terceirizadas, sendo uma responsável pelo transporte rodoviário do cliente ao terminal e outra pela operação interna de transferência das cargas para os trens. A ALL abriu sindicância para apurar o que causou o rompimento do clamp e o motivo da presença de pessoa no local. Segundo a companhia, não há registro de ocorrências similares neste tipo de operação.


Como foi o acidente:


1 -Ari chegou na carona do caminhão, conduzido pelo genro Alcione, ao terminal de descarga da ALL. O caminhão estacionou de ré, no terminal para retirada das bobinas de papel, Uma empilhadeira começou a fazer o transbordo, mas uma das bobinas não ficou suficientemente presa ao clamp, garra que segura a bobina de papel.






2 - A bobina soltou-se do clamp, bateu em outra bobina que estava sobre o caminhão e caiu em cima de Ari.Os socorristas chegaram rápido e tentaram reanimar Ari por cerca de 20 minutos, mas não obtiveram sucesso, pois ele já estava morto.






Empilhadeira com clamp - As bobinas devem ser sempre transportadas por empilhadeiras com clamp. A pressão do equipamento deve ser suficiente apenas para suportar a carga. Não pode ser excessiva pois danifica a bobina.

Fontes: Diário Catarinense e Correio Lageano, 19 de fevereiro de 2008





Comentário
■ Uma das maneiras mais fáceis para prevenir acidentes com empilhadeiras é criando áreas especificas para circulação, onde é proibida a circulação de pessoas.
■ Delimitar corredores com acessórios de segurança, tal como, guard-rail (defensa metálica). É difícil ignorar o brilho amarelo, pintado nas barreiras de aço (defensa metálica)
■ Os corredores de trânsito funcionam ainda melhor. É simplesmente uma questão de definir os locais onde as empilhadeiras podem circular, erigindo ou construindo barreiras para impedir a circulação de pessoas.
■ Cerca de 18% dos acidentes de empilhadeira é resultado de pessoas atingidas por uma empilhadeira. A melhoria do projeto do local de trabalho reduziria drasticamente esta porcentagem.

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quarta-feira, fevereiro 20, 2008

Não esqueça dos seus ouvidos


Especialistas alertam que a atual geração, com o uso excessivo de tocadores de MP3 e MP4, precisará usar aparelhos de audição precocemente.

A geração que hoje pode ouvir centenas de músicas por meio dos famosos MP3, MP4 e iPods, em alguns anos corre o risco de aquecer o comércio de um outro tipo de aparelho: os aparelhos de audição. Em função da exposição ao som alto emitido pelos fones de ouvido, os seus usuários sofrem agressões auriculares que, se repetidas por muito tempo, podem causar danos irreversíveis. É que a maioria deles permite escutar música em um volume que pode chegar a 112 decibéis, quase o que produz a decolagem de um avião, por exemplo.

Ruído acima de 85 decibéis
Segundo especialistas, a exposição prolongada a ruídos de mais de 85 decibéis pode causar problemas auditivos que, em alguns casos, conseguem causar lesão no ouvido interno. Um exemplo: apenas uma hora escutando música a todo volume com fones de ouvido pode causar danos permanentes que reduzem a capacidade de ouvir.

Um estudo publicado em 2006 pela organização inglesa Deafness Research, especializada em problemas de audição, já alertava para o problema. Segundo o levantamento, o uso de MP3 players vai adiantar em três décadas a perda de audição dos jovens da atual geração.

O uso contínuo desses aparelhos gera a perda auditiva induzida pelo ruído. Qualquer atividade que envolva a produção de ruídos é prejudicial. Como os fones estão posicionados no conduto auditivo, a possibilidade de agressão à audição é maior.

Segundo o professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) Sérgio Moussalle, a idade média das pessoas com problemas de audição vem caindo nos últimos anos.
“Hoje, é comum encontrar pessoas que com 40, 45 anos já não escutam com perfeição. E, com a produção cada vez mais apurada de equipamentos de som em geral, incluindo aí os MP3, a tendência é que esses diagnósticos se repitam cada vez mais cedo. Em algumas décadas, esse cenário favorecerá o crescimento no número de aparelhos para surdez, explica.

Fone de ouvido
Um dos principais personagens dessa discussão são os fones de ouvido. Cada vez menores, eles elevam os níveis de decibéis que chegam aos ouvidos. O médico Brian Fligor, da Harvard Medical School, nos Estados Unidos, pesquisou diversos tipos de fones e descobriu que, quanto menor o acessório, maior é a chance de perda parcial da audição.
A diferença de níveis sonoros entre os fones grandes (uso externo) e os mais modernos gira em torno de nove decibéis. Em entrevista ao jornal The New York Times, Fligor disse que pode não parecer muito, mas seria como comparar o barulho de um despertador (80 decibéis) ao de um cortador de grama (90 decibéis).

Recomendação
O MP3 player pode ser usado sem maiores problemas. O que causa os danos são os excessos. O ideal é estabelecer uma rotina diária, onde o uso dos MP3 players não ocupe mais de uma a duas horas do dia. Além disso, as músicas devem ser emitidas em um volume mediano entre o mínimo e o máximo.
Uma pessoa pode suportar até 80 decibéis sem que a sua audição seja afetada. Uma conversa entre duas pessoas em um tom de voz mediano já se aproxima desse limite. A maioria dos players digitais, quando acionados em volume alto, extrapola essa medida, mas o maior perigo é a absorção contínua do som.

Sintomas da surdez
Os primeiros sintomas de que o aparelho auditivo já não está mais funcionando perfeitamente são os zumbidos e a perda da sensibilidade na audição de sons agudos. Quando isso acontece, o mais indicado é procurar um especialista para a realização de um exame de audiometria, que mede o nível de audição. Nem só os idosos apresentam problemas de audição. Por isso, é necessário que os exames preventivos sejam realizados em todas as idades. Quanto antes o problema for identificado, menor será a sua evolução.
Os usuários precisam ficar atentos, pois essas agressões muitas vezes não são percebidas em um primeiro momento, e as providências médicas só são tomadas quando o sistema auditivo já está bastante danificado.

Reparação de danos
Não há como reparar os danos ocorridos no aparelho auditivo. As seqüelas são irreversíveis. Assim como no cérebro, as células afetadas no interior do ouvido não se regeneram. Porém, se as lesões apresentarem um grau leve, não ocasionam grandes conseqüências.

Dicas
■ A tendência é de que o usuário aumente o volume do player digital quando estiver em um local com barulho excessivo. Portanto, não é aconselhável utilizar o equipamento nessas condições.
■ Pergunte para as pessoas que estiverem ao seu lado se elas estão ouvindo a música que sai dos seus fones de ouvido. Se a resposta for positiva, está na hora de baixar o volume.
■ Muitas vezes, ouvimos de forma incorreta as palavras pronunciadas ao nosso redor e não nos damos conta de que isso pode ser resultado de um dano no aparelho auditivo. Se isso começar a ocorrer com freqüência, faça um exame de audiometria.
■ Para os usuários de MP3 players, é recomendável consultar um otorrinolaringologista mesmo que os sintomas de perda de audição não tenham se manifestado. Um exame de audiometria, que é um procedimento simples e rápido, pode identificar possíveis prejuízos auriculares.
■ Uma opção para os usuários de MP3 players é utilizar fones de ouvido externo. Além de produzirem um som mais ameno, eles protegem o ouvido de outros ruídos, como o barulho de um ônibus na rua. Como são mais vulneráveis a esses sons, os fones pequenos influenciam os usuários a aumentarem o volume, prejudicando ainda mais a saúde auricular.
■ Se ao voltar de alguma festa ou show o seu ouvido apresentar um zumbido é porque o som emitido no local está causando danos à sua audição. Vale a pena procurar uma outra opção de lazer, pois a exposição freqüente poderá causar problemas mais sérios.
■ Leve um protetor auditivo de espuma moldável descartável (earplug) para os locais onde o som possivelmente esteja alto. Caso isso se confirme, introduza o protetor no conduto auditivo.

Futuro poderá ser a surdez
Ter um aparelho de MP3 é muito legal, pois nele você pode guardar várias músicas para escutar a hora que quiser. Mas como os fones ficam dentro do seu ouvido, podem machucá-lo, principalmente quando o volume está alto.
Se você ouvir música alta com esses fones todos os dias ou durante muitas horas poderá, um dia, começar a ouvir mal ou até ficar surdo. Pode ser que quando você ficar mais velho, tenha de usar um aparelho no ouvido que aumenta o volume de tudo o que escuta. E você não quer que isso aconteça, não é mesmo?
Então, que tal ouvir música em um volume mais baixo e não usar os tocadores de MP3 por mais de duas horas por dia? Assim, escutar as suas bandas favoritas vai continuar sendo muito divertido e bom para sua saúde.

Fontes: UOL Mídia Global – 03 de janeiro de 2008 e Jornal de Santa Catarina - 21 de janeiro de 2008.

Comentário:
Na década de 80, a Marinha da Suécia já alertava, os marinheiros dos submarinos que operavam sonar estavam apresentando perda da sensibilidade na audição de sons, devido a utilização de Walkman (tocador de áudio portátil).

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terça-feira, fevereiro 19, 2008

Motorista morreu na hora, após dirigir na contramão


O bancário Kléber Rodrigo Plens, de 27 anos, morreu no domingo, 17 de fevereiro, após dirigir por 4 quilômetros na contramão pela Rodovia Castello Branco, que liga São Paulo ao interior do Estado.
Imagens de câmeras de segurança da rodovia mostram que o carro do bancário ficou parado por cerca de dois minutos no acostamento e depois fez uma manobra brusca e seguiu trafegando pela contramão. Diversos carros conseguiram desviar, mas após 4 km, a Parati dirigida pelo bancário se chocou contra uma carreta que carregava ferragens.




Motorista não procurou desviar O motorista da carreta, Alexandre Ferreira da Silva, contou à polícia que chegou a reduzir a velocidade, mas que não conseguiu frear. Ele disse ainda que o motorista do veículo não procurou desviar. Colisão violenta A batida arrancou um dos eixos da carreta e destruiu completamente o carro do bancário. Ele morreu na hora. A polícia informou que Kléber Rodrigo Plens voltava de uma festa de formatura e que não foram encontradas drogas ou bebidas no carro, o que reforça a hipótese de suicídio.

Fonte: UOL Últimas Noticias e Globo Online – 18 de fevereiro de 2008

Comentário: Apenas o motorista que faleceu sabe o que ele procurava em dirigir na contramão. O motivo é um mistério?
Podemos supor:
Novo tipo de suicídio?
Brincando com novo tipo de roleta russa?
Uso de algum tipo de drogas?
Briga com a mulher ou namorada?
Algum tipo de trauma psicológico que ocorreu naquele momento, que afetou o seu comportamento ?

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domingo, fevereiro 17, 2008

Onça cai em silo em fazenda de Bom Sucesso (MG)


Uma onça parda (suçuarana) foi encontrada dentro de um silo de 7 metros de profundidade em uma fazenda na região de Pedra Branca, na cidade de Bom Sucesso, em Minas Gerais, na terça-feira, 12 de fevereiro de 2008.

Susto
O funcionário Otávio Vivas de Carvalho, que trabalha na fazenda, levou um susto durante a rotina de trabalho Na quarta-feira, ao procurar por algumas galinhas que estavam desaparecidas, ele se deparou com uma onça parda, também chamada suçuarana, que estava dentro de um silo. O animal caiu de uma altura de sete metros num local utilizado para guardar alimento para o gado. O local fica escavado na terra, com 7 m de profundidade e paredes revestidas de madeira.
Segundo o proprietário da fazenda, Alencar Guimarães Carvalho, o animal devia estar caçando galinhas quando caiu no silo, que está desativado, e servia para armazenar cana. A presença da onça mudou a rotina da fazenda, que atraiu muitos curiosos que queriam ver o bicho bem de perto.

Ibama foi avisada
A Polícia Ambiental foi acionada e agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) devem fazer a captura do animal na quinta-feira (14 de fevereiro). Depois de avaliar a onça, o Ibama deve decidir se o animal será solto na natureza ou ficará em cativeiro para receber os devidos cuidados.

Retirada da onça do silo
Depois de cinco horas de um trabalho intenso a onça parda foi retirada do local. O animal ficou quase dois dias preso no silo e a retirada do animal contou com a ajuda de voluntários e com a supervisão de especialistas do Ibama.
"Tentamos sedá-la, mas não fomos felizes. Então, descemos uma jaula, com a porta aberta e a conduzimos para dentro", disse o analista ambiental Júnio Augusto. A onça passou por avaliação veterinária por um analista ambiental do Ibama e um professor da Universidade Federal de Lavras.
O animal não apresentou ferimentos e foi solto à tarde no parque florestal na Serra da Mantiqueira. Segundo o Ibama, trata-se de uma fêmea, com aproximadamente 6 anos e 35 kg.
Nos últimos dois meses foram registradas, ao menos, dez ocorrências de ataques de onças na região de Lavras e Bom Sucesso. Em todas, há a descrição de investida contra animais domésticos. Augusto disse acreditar que a onça capturada ontem pode ser a autora desses ataques.

Fontes: UOL Ultimas Noticias, O Tempo – Belo Horizonte, O Estado de Minas. 14 de fevereiro a 15 de fevereiro de 2008

Comentário
O Homem é essencialmente um predador da natureza através da expansão demográfica que exige mais espaço territorial e consequentemente mais expansão territorial agrícola para atender esse crescimento demográfico. Os animais predadores cada vez mais ficam delimitados em espaços cada vez menores, com escassez de suas caças e o contato com o homem é cada vez mais frequente devido à procura de animais e aves domesticados.

Extinção de animais da fauna brasileira
A exploração inadequada dos recursos naturais, sem um plano de manejo adequado, tem causado a extinção de centenas de espécies da fauna brasileira. De acordo com a nova lista do Ibama, lançada em 22 de maio de 2003 de 2003, existe cerca de 400 espécies em vias de extinguir-se, e 8 já extintas. Essa lista foi revista e atualizada em parceria com a Fundação Biodiversitas e Sociedade Brasileira de Zoologia, com o apoio da Conservation International e do Instituto Terra Brasilis.

Isso significa uma perda irrecuperável para o patrimônio natural brasileiro, considerado o mais biodiverso do mundo. Grande parte destas extinções acontece devido a alterações no habitat destes animais, como mudanças em cursos de rios, desmatamento excessivo e à captura e posterior venda ilegal de animais silvestres.

A nova "lista vermelha" mostra que o número de animais em risco de extinguir-se quase dobrou.
São alguns exemplos: Ararinha, Arara-Azul, Cachorro-vinagre, Cervo-do-Pantanal, jaguatirica, lobo-guará, mono-carvoeiro, mico-leão-dourado, onça-pintada, onça parda (suaçurana) tamanduá-bandeira, tatú-canastra, veado-campeiro, entre outros. (Ecologia e Meio Ambiente, Ana Rodrigues)

Característica
Onça-parda, Suçuarana (Puma concolor)
Caracterização
É o segundo maior felídeo neotropical, menor apenas que a onça-pintada. Chega a atingir 1,08 m de comprimento, mais a cauda que é longa medindo até 0, 61 m e 63 cm de altura e a pesar até 80 kg. Seu pêlo é em geral bege-rosado, pode ser cinza, marrom ou cor-de-ferrugem. O comprimento do pêlo varia conforme o habitat - vai de curto a muito longo.
Seu período de vida é de 20 anos em cativeiro. Entre os felinos é um dos melhores saltadores, podendo saltar para o chão, de altura de até 15 metros, pode dar também saltos de até 6 metros de extensão isto facilita sua caça. Suas garras são muito longas.

Habitat
São variados, incluindo florestas tropicais e subtropicais, caatinga, cerrado, pantanal, desertos e montanhas.

Distribuição
Vive nas Américas, do Canadá ao extremo da América do Sul.

Hábitos
É um animal solitário, terrestre. Sua atividade é noturna. O seu território compreende áreas de 65 km2, necessita no mínimo 20 km2 para sobreviver. Os machos toleram-se e evitam-se.

Alimentação
É muito variada, pois habita territórios vastos. Desde pequenos roedores até mamíferos de grande porte (capivaras, veados, catetos, aves e répteis).

Reprodução
O período de gestão é de 84 a 98 dias, com minhada de 1 ou 6 filhotes, nascem com 220 - 440 gramas. O filhote é pintado, depois de alguns meses a cor do pêlo fica uniforme. Os filhotes permanecem com a mãe por quase dois anos.

Manifestações sonoras
Os adultos se comunicam por meio de uma espécie de silvo estridente.

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sexta-feira, fevereiro 15, 2008

O que as melhores empresas fazem para a Segurança e Saúde


Les Smith, gestor de negócio da DNV Business Solutions, reconhecida empresa de avaliação de desempenho global, considera que as melhores empresas:

Descrevem de forma clara o que se espera que as pessoas façam para a segurança
Todos os níveis de funcionários, do mais antigo ao recém contratado, compreendem claramente o que se espera.
Existem padrões exigentes e específicos para cada pessoa em todas as atividades profissionais mais importantes. Sem padrões adequados, não podem existir medições, avaliações, correções ou reconhecimento de desempenho com significado.

Fazem da segurança uma responsabilidade dos gestores de linha
A segurança é mais beneficiada quando se encontra de tal modo integrada em cada atividade que se torna impossível ignorá-la.
Fala-se pouco em executar as tarefas de forma segura e fala-se muito em executar as tarefas de forma correta. O fator segurança é igual aos de produção, custos e qualidade, refletindo-se nos cálculos de desempenho, ajustamentos de salário e promoções.

Incorporam a segurança no processo da empresa como uma estratégia operacional
Os líderes de todo o mundo reconhecem cada vez mais que um sistema de segurança bem gerido proporciona uma estratégia operacional para melhorar a gestão global. Mas, nos últimos anos, um número significativo de importantes organizações descobriu que a aplicação das ferramentas e das técnicas de boa gestão de segurança proporciona-lhes não só uma redução de acidentes e doenças, mas também melhorias mensuráveis em relação à eficiência, qualidade e produtividade.

Usam sistemas de medição de segurança e saúde pró-ativos
Os consultores de gestão de liderança sublinharam que: “Se não pode ser medido, não pode ser gerido; se não pode ser gerido, não pode ser melhorado”. O cerne da gestão da segurança é a medição do desempenho em termos quantificáveis e objetivos. As empresas líderes avaliam constantemente o seu processo para determinar se estão a controlar o risco de modo adequado. Embora incluam, na avaliação do nível de segurança, os dados relativos às conseqüências dos acidentes, tais como indicadores de segurança e absentismo, não contam apenas com este tipo de indicadores.

Dispõem de executivos que lideram a gestão de segurança e saúde
Atingir a excelência da segurança e saúde exige as mesmas competências de liderança que para alcançar a excelência em qualquer outra área. O desempenho da segurança e saúde é um reflexo da cultura empresarial e da influência dos órgãos de gestão cujo empenho é fundamental. Tal como em outras áreas, a liderança vai ditar o tipo de desempenho de segurança no qual se deve insistir.

Comentário
Muitos profissionais da área de segurança vestem-se de Dom Quixote, tentando mudar a cultura de segurança da empresa, esquecendo-se que a média e alta gerência são os elementos responsáveis por essa mudança (planejamento, objetivo, etc) e a área de segurança/funcionários são os executores dessa mudança.

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quinta-feira, fevereiro 14, 2008

Vídeo mostra o rebatimento do banco traseiro do Fox

No site www.vwbr.com.br e no You Tube, a Volks disponibiliza um vídeo com o passo-a-passo para mover o banco traseiro do Fox.

Vídeo do modelo atual
http://www.youtube.com/watch?v=ZNt1phECdPY

Vídeo do modelo antigo
http://www.youtube.com/watch?v=sSUHs5YIUtA

Obs: Os vídeos foram retitados do You Tube

Novo vídeo


Vídeo mostra como funciona a operação de rebatimento do banco. O sistema é complicado, é típico do método alemão. O vídeo mostra um motorista, que tem uma boa estatura, forte, para fazer esse tipo de operação.
No vídeo você nota que ele tem facilidade pela estatura em acessar o porta-malas e empurrar o banco.
Imagina uma pessoa com estatura pequena, leve, para empurrar o banco. Muito provável ele apoiará uma das mãos no assoalho do carro próximo a operação de rebatimento. É aí que a pessoa entra na zona de perigo. É o sistema novo de operação, sem o anel.
O mais interessante no vídeo do modelo antigo, a Volks mostra a operação sendo feita pela porta da traseira do carro (que apresenta menor risco) e não pelo porta-malas (o manual do carro também indica)
Portanto, a Volkswagen tinha consciência dos riscos apresentados pelo rebatimento do banco nos modelos antigos do Fox e houve modificações nessa operação de rebatimento. ACCA

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terça-feira, fevereiro 12, 2008

Perigo oculto no banco traseiro do Fox

Em dezembro de 2004, Gustavo Funada estava com carrinho de supermercado carregado de compras e teve certeza que essas mercadorias não caberiam no pequeno porta-malas de seu Fox 2004.
Imagina numa situação em que você quer colocar rapidamente as compras no carro e aumentar o espaço do porta-malas. Era rebater os bancos traseiros.

"Não achei a alça e puxei a trava do encosto, ela prendeu meu dedo e o banco despencou, decepando o dedo da mão direita. Tudo numa fração de segundos", diz Gustavo. Após duas cirurgias e sessões de fisioterapia, ele ainda sofre com dores e tem dificuldade para segurar objetos.

Reclamação a Volkswagen
Ele procurou a empresa, que afirmou que o acidente havia sido causado por uso indevido do sistema. " Em nenhum lugar estava escrito que eu poderia perder o dedo. No começo achei que tinha sido ignorância da minha parte, mas comecei a procurar outros casos semelhantes e encontrei mais de 20" disse ele, que utilizou o site "Orkut" para entrar em contato com outros proprietários do Fox acidentados.

O rebatimento do banco é uma armadilha
Para aumentar o porta-malas, o processo é feito em duas partes. Primeiro deita-se o encosto e depois levanta-se o assento, que sai do assoalho e se dobra para frente, junto com o encosto, formando um pesado "sanduíche". O sistema é o mesmo no CrossFox e na SpaceFox.

Comportamento de risco
"Existe a situação que leva a um comportamento de risco", afirma Márcio Montesani, perito em acidentes automotivos do Núcleo de Perícias Técnicas de São Paulo e professor de perícia da Unicamp, que fez dois tipos de análise para elaborar um laudo técnico. Primeiro tentou rebater o banco inteiro seguindo as instruções do manual do proprietário e depois analisou o comportamento intuitivo de quem não tivesse seguido nenhuma recomendação. Nos dois casos, o usuário corre risco de se ferir, concluiu o laudo.

Manual orienta para uma situação potencialmente perigosa

Foto: O perigo está em o motorista encaixar o dedo na argola embaixo do banco

Tanto o manual quanto a etiqueta orientam a rebater o banco pelo porta-malas. É onde mora o perigo. Ele começa já na trava que prende o assento. A etiqueta induz o usuário a puxar uma barra de aço para destravar o banco, depois de ter rebatido o encosto. O problema é que essa barra tende a prender a mão depois que o assento se desprende.
E esse não é o único nem o maior problema. Após destravar o assento do assoalho, o duro é levantar e empurrar o pesado conjunto para frente, usando uma alça de náilon flexível. A dificuldade é ainda maior para os baixinhos, que têm de jogar o corpo todo para dentro do porta-malas para alcançar a alça. "Para não perder o equilíbrio, a pessoa terá o instinto de apoiar uma das mãos no assoalho do porta-malas", diz o perito. Nessa posição, segundo ele, são grandes as chances de o motorista se desequilibrar e o banco cair sobre a mão. As partes metálicas aumentam o risco de ferimento.
O perito não encontrou no manual um alerta sobre o perigo caso o banco retorne quando é rebatido pelo porta-malas - acesso recomendado tanto pela etiqueta quanto pelo manual. Para Montesani, essa orientação induz a riscos. O mais seguro seria rebater o banco pelas portas traseiras e não pelo porta-malas.

1-O manual do Volkswagen Fox orienta o proprietário a fazer o rebatimento do banco pela traseira do carro, com a porta do porta-malas aberta
2-O primeiro passo para rebater o banco é destravar o encosto. Para isso, basta puxar uma alça flexível que fica presa numa argola de metal
3-Acidentes ocorrem quando a pessoa, instintivamente, coloca o dedo na argola de metal. Destravado, o mecanismo puxa a argola com força, o que pode decepar a ponta do dedo

A partir de 2004, a Volkswagen alterou o manual
Acrescentando uma ilustração em que o motorista aparece baixando o banco por uma das portas traseiras. Porém ainda não há recomendação escrita que enfatize isso. A fábrica não explica o que motivou essa alteração, só divulgou que os manuais passam por revisões periódicas para aperfeiçoar as informações. Mas o perito critica que até o manual mais novo continua sem alertas para o risco de se prender a mão sob o banco.

Registros de acidentes
No total, há relatos de 22 pessoas machucadas no País, que nos últimos três anos tiveram de unhas e peles arrancadas a esmagamentos e dedos decepados.
A montadora reconheceu apenas oito casos (em que clientes tiveram a mão mutilada), que "ocorreram durante operações que não seguiam as indicações do Manual do Proprietário, e em situações diversas, sem um padrão entre elas".

Testemunhas
1-"Existe uma guilhotina dentro do Fox. Segui a explicação da etiqueta e amassei meus dedos." Antônio Edison Félix de Sousa, Goiânia (GO).
2-"A trava de aço me pegou igual a uma ratoeira. Meu dedo ficou esmagado no assoalho e minha unha ficou roxa.", Márcio Gorodicht, São Paulo (SP).
3-"Fiquei 10 minutos com a mão presa. Precisei pedir ajuda. Ela ficou anestesiada por uma hora e os dedos, 15 dias amassados." Silvio Marques, Pouso Alegre (MG).
4- Antônio Edison de Sousa, de Goiânia (GO), teve três dedos amassados e passou por cirurgia de reconstituição. "Segui a etiqueta. Enfiei a mão lá, como mostra a figura, e puxei a barra. Meus dedos ficaram presos e depois o assento caiu. Meus dedos saíram pendurados", diz ele, que rebatia o banco pela primeira vez.

Notificação de órgãos de defesa do consumidor
A Volkswagen foi notificada em 7 de fevereiro de 2008, pelos dois principais órgãos de defesa do consumidor do país, o Procon e o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), a prestar esclarecimentos sobre os acidentes com o porta-malas do modelo Fox.

Alegação do fabricante
A Volks alega que, além do manual do proprietário, há instruções coladas na parte traseira do encosto do banco em duas versões. Uma reproduz um passo-a-passo ilustrado sobre como proceder ao realizar o rebatimento do banco para aumentar ou diminuir o espaço do porta-malas. A outra alerta para que a operação seja feita só após a consulta ao manual devido ao risco de acidente.

Volks fornece anel de borracha para evitar acidentes com o Fox
A instalação de um anel de borracha é a solução escolhida pela Volkswagen para acabar com o problema envolvendo o rebatimento do banco traseiro do Fox. A fábrica disponibiliza a partir do dia 11 de fevereiro, na sua rede de concessionárias a instalação do anel de borracha envolvendo a argola - na qual muitos proprietários se machucaram gravemente ao rebater o banco. O anel de travamento de borracha será instalado no cabo de tração para destravamento do encosto do banco traseiro, cobrindo totalmente a argola de metal que fixa esse cabo.
De acordo com a fábrica, o anel será instalado apenas nos modelos com banco traseiro com ajuste longitudinal (ARS), nos quais o encosto é destravado com a ajuda da cinta.
Nos bancos que são destravados por meio de dois pinos localizados nas partes superiores direita e esquerda do encosto, a argola e a cinta não existem.

Fontes: Quatro Rodas - Outubro 2006, Agencia Estado – 7 de fevereiro de 2008, Zero Hora Online – 07 de fevereiro de 2008 e G1-São Paulo – 11 de fevereiro de 2008

Comentário
Na realidade qualquer projeto, a empresa tem de projetar um dispositivo de operação do banco que impeça que o consumidor possa efetuar uma operação contrária a um procedimento julgado seguro pela empresa.
Segundo Wisner, a ergonomia é um conjunto de conhecimentos científicos relativos ao homem e necessários à concepção de instrumentos, máquinas e dispositivos que possam ser utilizados com o máximo de conforto e eficácia. E podemos dizer com segurança. E não devemos esquecer da antropometria, medidas físicas do corpo humano, aplicadas no dimensionamento do espaço de trabalho (operação a ser executada).

Princípios básicos de um projeto, que devemos levar em consideração;
■ Uso Eqüitativo: o projeto é utilizável por pessoas com habilidades diversas.
■ Uso flexível: O projeto acomoda uma ampla faixa de preferências e habilidades.
■ Uso simples e intuitivo: O projeto é fácil de ser compreendido e independe da experiência, conhecimento, habilidades de linguagem, ou nível de concentração do usuário.
■ Informação de fácil percepção: O projeto comunica a informação necessária para o usuário, independente de suas habilidades ou das condições do ambiente.
■ Tolerância ao erro: O projeto minimiza riscos e conseqüências adversas de ações acidentais ou não intencionais.
■ Baixo esforço físico: O projeto pode ser usado eficientemente, confortavelmente e com o mínimo de fadiga/esforço.
■ Dimensão e espaço para aproximação e uso: Prover dimensão e espaço apropriados para o acesso, o alcance, a manipulação e o uso independente do tamanho do corpo, da postura ou mobilidade do usuário. (fonte: Engo Márcio Montesani)

O perfil do consumidor é amplo em relação a uma simples operação de montagem e desmontagem que envolve; habilidade, concentração, esforço, procedimento que o consumidor julga seguro, mas torna-se a operação perigosa (é a falta de percepção do perigo).

Quando houve a primeiro caso de acidente a Volkswagen já deveria te analisado o problema e aceito a reclamação, pois o registro de acidente é um fato real e a prevenção de riscos já deveria ser acionado para analisar o que há de errado na operação de rebatimento do banco que o fabricante julga seguro, mas para alguns consumidores torna-se inseguro. Na essência para que um dispositivo possa ser considerado seguro, o fabricante deve criar barreiras ( não deixar opção de procedimento) para que possa direcionar o consumidor para fazer uma operação correta.

No caso em questão temos uma alça grande e também um anel grande fazendo um conjunto em que o fabricante julga que o consumidor utilizaria apenas a alça e deixando aberto o acesso ao anel para que o consumidor possa colocar o dedo. A Volkswagen poderia ter analisado durante a fase de projeto, o risco mais grave da operação que seria; o consumidor poderia segurar a alça com uma mão e a outra poderia colocar o dedo no anel.

Acessando o site da Volkswagen em um dos tópicos sobre cliente, ela diz: “Colocamos as expectativas dos nossos clientes externos e internos no ponto central da nossa atuação. O nosso sucesso é medido através da satisfação dos clientes com os nossos produtos e serviços, e da sua fidelidade em relação à empresa”. É o famoso marketing do “botox”, só cuida da aparência. O primeiro acidente ocorreu em 2004, até agora não foi solucionado.
Devemos lembrar, por mais ridícula que possa ser a reclamação do consumidor, ela sempre deve ser levada em consideração, pois pode ser que uma grande incidente ou inovação esteja por trás dessa operação. A Volkswagen entende que o óbvio para ela na operação de rebatimento do banco é o óbvio para o consumidor, mas nem sempre é essa solução e os fatos não importam, quanto são inadmissíveis , são ainda os fatos. Por detrás de um pequeno defeito estará sempre um risco latente.

O mais interessante sobre essa controvérsia é o esclarecimento dado pelo presidente da Volkswagen do Brasil na TV Globo, durante o Jornal Nacional do dia 8 de fevereiro, explicando que o cliente fez um procedimento em desacordo com a manual, portanto, não existe recall. Com esse principio o consumidor que não obedecer o manual, para o presidente da Volkswagen não existe recall, contrariando o código de defesa do consumidor que especifica que o fabricante deve colocar no mercado um produto seguro após analisado todos os possíveis riscos inerentes ao produto. Imagina uma criança brincando no porta-malas com o dispositivo de rebatimento do banco visível e fácil acesso para manuseá-lo.
Em qualquer situação a Volks alerta que o proprietário deve ler o manual para efetuar a operação. Imagina você em um local com pouca luminosidade necessita da ampliação do porta-malas e deve ler o manual, para que o banco não se transforme numa guilhotina ou numa ratoeira para prender ou decepar dedos, mãos, etc. É uma operação de guerra.

Agora a Volkswagem emite um comunicado que vai colocar uma peça extra no banco do automóvel Fox para evitar acidentes aos usuários. O procedimento começa a ser feito imediatamente, sem custos para o proprietário do veículo, na rede de concessionários da marca. O anel de borracha foi a solução encontrada pela Voklswagen. A solução parece paliativa. Qual é a durabilidade de um anel de borracha? No Brasil a vida útil de um carro em circulação é muito alto.
É o jeitinho alemão com influência brasileira para não reconhecer defeito no projeto de rebatimento do banco e a convocação do recall. O jeitinho alemão parece que é, mas não é recall.

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domingo, fevereiro 10, 2008

Raio mata animais



Na manhã de terça-feira, dia 11 de dezembro de 2007, sete animais morreram atingidos por uma descarga elétrica na Estância Boa Sorte em Castilho (SP). Os três tourinhos holandeses e as quatro vacas holandesas estavam se protegendo da tempestade de baixo de uma árvore quando o raio caiu. O proprietário dos animais estima o prejuízo em R$20 mil (12 mil dólares).

foto -Juliano Silva.

Fonte: Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)


Comentário:
Raios são fenômenos atmosféricos caracterizados pela formação de correntes elétricas com milhões de volts de potencial e que atingem a superfície causando prejuízos materiais e mesmo mortes. Normalmente, a temporada de temporais tem inicio em Setembro e vai até Março.

1-Aos primeiros sinais de um temporal, planeje o que fazer no caso de ocorrência das descargas elétricas nas proximidades.
2-Você pode estimar a distância de incidência dos raios usando o método chamado "flash-to-bang" ou "relâmpago-trovão". Contando os segundos entre o "clarão" do raio e o trovão que você ouve e multiplicando por 300 tem-se a distância em metros do local onde ocorreu a descarga. Assim, se você vir o clarão e contar até oito, por exemplo, significa que o raio "caiu" a 2.400 metros do local onde você se encontra. Para contar os segundos você pode usar a seqüência ”mil e um, mil e dois, mil e três etc...”
3-A possibilidade de você ser atingido por um raio em um temporal inicia-se meia hora antes e continua até cerca de meia hora após a atividade máxima. Mantenha-se protegido durante esse tempo.
4-O raio nunca avisa aonde vai "cair". A melhor proteção é se prevenir com antecedência. Se você vir o primeiro clarão, contar cerca de 30 segundos e depois outro clarão e contar menos que 30 segundos entre eles, já é hora de se prevenir, procurando abrigo nas proximidades. Isso porque, normalmente, um raio pode "escapar" do centro de atividade da nuvem e atingir áreas a longas distâncias.
5-Durante os temporais evite aglomeração de pessoas mantendo pelo menos uma distância de 5 metros uma da outra.
6-Se você estiver em locais abertos como campo de futebol, piscina etc, aos primeiros sinais de um temporal abandone imediatamente o local, procurando abrigo em prédios.
7-Nunca seja o ponto mais alto da redondeza. O raio procura sempre os pontos que se sobressaem da superfície como atrativo à descarga. Caso você esteja em um local descampado, abaixe-se com os joelhos dobrados e as mãos na nuca procurando tampar os ouvidos.
8-Nunca procure abrigo sob árvores isoladas ou prédios rústicos como aqueles de proteção para animais, existentes em pastagens.
9-Externamente, nunca fique perto de cercas metálicas, rios, lagos, veículos ou superfícies que conduzam eletricidade.
10-Se você estiver no alto de um morro, desça para o ponto mais baixo do terreno. Um capão de árvores nas baixadas é uma boa proteção.
11-Prédios de concreto com fiação elétrica, canalizações de água ou de outro tipo constituem-se em excelente proteção contra as descargas.
12-Se você estiver dentro de casa ou de qualquer prédio, retire os "plugs" dos aparelhos elétricos das tomadas, não use telefone ou outros equipamentos elétricos. Fique longe de tomadas de força ou de superfícies metálicas.
13-Se você estiver em uma estrada ou na rua, a melhor proteção existente é dentro do veículo com os vidros fechados. Não são os pneus que promovem a proteção, mas sim um fenômenos da física chamado Gaiola de Faraday.
14- Você pode ser atingido não somente pelo raio diretamente como também por "faíscas" refletidas por objetos da proximidade.

Agricultura – Descargas elétricas no campo.
Durante o verão, a ocorrência dos temporais de final de tarde/noite, caracterizados por elevada freqüência de raios pode causar a morte de animais soltos no campo. As descargas podem atingir as cercas e a corrente elétrica se propagar fortemente por toda a extensão do arame farpado, causando a morte do gado em áreas próximas. Capoeiras de mato, árvores e construções rústicas para proteção dos animais, normalmente localizadas nas partes mais elevadas do terreno atraem fortemente os raios, podendo também causar danos letais. Evitando-se a aglomeração dos animais nessas áreas a probabilidade de acidente fica menor. Da mesma forma, a construção de cercas, com interrupção do arame a cada 100 metros aproximadamente - usando-se dois mourões próximos um do outro - e aterrando-se todos os arames pode evitar danos maiores aos rebanhos.
Fonte: CEPAGRI - Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura

Uma pessoa ou um animal andando ao longo de um raio do ponto da queda, sofrerá uma diferença de potencial entre as pernas. O quadrúpede tem maior probabilidade de morrer disso, do que os seres humanos, porque a corrente, fluindo entre as pernas dianteiras e traseiras, atravessa o coração, enquanto que no homem, a passagem e de uma perna para outra e o coração escapa.

Os dados resumidos foram obtidos da “National Oceanic and Atmospheric Administration” que publicou informações de 35 anos de estatísticas de raio de 1959-1994.
De acordo com os dados relacionados:
Local de acidente
■ 40% dos acidentes não foram informados
■ 27% dos acidentes em campos e ares de recreação (parques)
■14% dos acidentes sob árvores
■ 8% dos acidentes em água (velejando, natação, pescaria, etc)
■ 5% dos acidentes em campo de golfe /sob árvore
■ 3% dos acidentes em equipamentos pesados e máquinas
■ 2,4% dos acidentes de telefone
■ 0,7% dos acidentes em telecomunicação (rádio, transmissor, antena, etc)

Nota-se pela estatística americana que o gado estava em campo aberto (27%) e próxima a árvore (14%) e cerca (arame metálico, estrutura metálica, 0.7%).

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sexta-feira, fevereiro 08, 2008

Países e a epidemia global do tabaco

Foto: fotos impressas nos maços de cigarro no Brasil, indicando os malefícios de fumar.

O levantamento, realizado em 179 países, pela OMS (Organização Mundial da Saúde), indica;
■ que a receita com os impostos sobre o fumo chega a ser 4 mil vezes maior do que os gastos com o controle do consumo nos países de renda média e 9 mil vezes maior nas nações de baixa renda.
■ a proporção é menor nos países mais ricos, onde os impostos sobre o cigarro totalizam uma quantia 340 vezes maior do que os gastos em ações contra o fumo.
■ os governos do mundo todo arrecadam em média 500 vezes mais com os impostos sobre o cigarro do que gastam com ações antitabagistas,

Reduzir o consumo
Segundo a OMS, a principal medida para reduzir o consumo de tabaco seria aumentar os impostos sobre o produto.
"Aumentar o preço do tabaco ao elevar os impostos é o modo mais eficaz de diminuir o consumo e incentivar as pessoas a deixar de fumar", diz o documento. O relatório ressalta que um aumento de 70% no preço do tabaco poderia prevenir até 25% das mortes relacionadas ao fumo.

Estratégias
Além do aumento de impostos, o relatório sugere ainda um pacote de estratégias que poderiam ser adotadas pelos governos para controlar o consumo de tabaco.
Intitulado "MPower", o pacote tem como principais medidas monitorar o uso do tabaco e as políticas de prevenção, proteger a população da fumaça do tabaco, oferecer ajuda para aqueles que decidem parar de fumar, alertar sobre os perigos do tabaco, reforçar as proibições de anúncios e propagandas e, finalmente, aumentar os impostos ao tabaco.
Segundo a OMS, as medidas são simples e podem ser adotadas por todos os países. "Embora os esforços para combater o tabaco estejam ganhando força, todos os países precisam fazer mais", afirma Margareth Chan, diretora-geral da OMS.
"As estratégias que oferecemos estão ao alcance de todos, pobres ou ricos, e, usadas como um pacote, oferecem a melhor chance para reverter a epidemia do tabaco", acrescenta Chan.

Epidemia
O relatório também descreve os esforços e as políticas contra o tabagismo em todos os países membros da ONU (Organização das Nações Unidas).
Segundo o levantamento, atualmente nenhum país cumpre com todas as medidas especificadas no pacote sugerido pela OMS, tampouco as estipuladas pelo Tratado Internacional do Tabaco, de 2005. O documento ressalta ainda que apenas 5% da população mundial vive em países que respeitam pelo menos uma das estratégias sugeridas pela organização.

Previsão de mortes
O relatório aponta também uma mudança no padrão da epidemia do tabaco. Segundo a OMS, a epidemia vai atingir mais os países em desenvolvimento, e as estimativas apontam que, de um total de 175 milhões de mortes relacionadas ao fumo previstas até 2030, 80% devem atingir pessoas em países em desenvolvimento. De acordo com a OMS, as empresas tabagistas têm como principal alvo os jovens destes países.

Brasil
Os esforços do governo brasileiro para combater o consumo de tabaco são destacados pelo documento. Entre as principais iniciativas, a OMS ressalta as fotos impressas nas embalagens de cigarro como "uma importante fonte de informação para fumantes jovens e para analfabetos".
O documento ainda afirma que o governo começou a financiar os tratamentos para os que decidem parar de fumar em 2004.
Segundo o relatório, entre 2004 e 2006, 22 dos 27 Estados brasileiros ajudaram 50 mil pessoas a largar o vício - das quais 45% usaram medicamentos e 40% continuaram sem fumar depois de quatro semanas.
Apesar disso, diz a OMS, o preço do maço de cigarro no Brasil é o segundo menor das Américas, acima apenas do preço cobrado no Paraguai.

Fonte: BBC Brasil- 07 de fevereiro de 2008

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terça-feira, fevereiro 05, 2008

Flagrante de insegurança em prédio


A cena flagrada foi registrada em 16 de janeiro de 2008, no início da tarde, na obra de um edifício na Rua Altamiro Guimarães, Centro de Florianópolis. Sem os equipamentos de segurança básicos para execução do serviço; como capacete e cinto de segurança, trabalhadores escalam os 15 andares de um prédio em construção, colocando a própria vida em risco.

Fonte: Diário Catarinense - 17 de janeiro de 2008



Comentário:
Na construção civil podemos imaginar diversos fatores que infringem as normas ou a falta de uma política de segurança visando ao trabalhador com pouca escolaridade e com dificuldade de entendimento de texto ou algo similar, tais como;
■ Confusão / Ignorância em relação à lei e responsabilidades em matéria de segurança
■ Pouca qualificação e formação
■ Grande mobilidade e rotatividade
■ População imigrante
■ Vínculos de trabalho precários
■ Sentimento de controle perante o risco
■ Conhecimento e aceitação passiva do risco
■ Atos inseguros devido à insensibilidade ao risco
■ Não cumprimento das normas

Na construção civil o trabalhador aceita passivamente o risco, que mentalmente ele considera está sob controle ou visualmente ele não está enxergando a gravidade do risco ou sua conseqüência de potencialização.

A segurança na construção civil lembra muito a mentalidade do pedestre diante da passarela. O órgão público constrói a passarela, alguns pedestres consideram que na utilização da passarela vão perder tempo ou imaginam vamos cortar caminho. Para evitar mais atropelamentos o órgão público coloca obstáculos para obrigar o pedestre utilizar a passarela. Apesar da criação dessas barreiras, a sua aceitação depende da vontade do pedestre, ele pode pular ou ir a um local que não existe essas barreiras. Enquanto não mudar o comportamento do pedestre, dificilmente ele aceitará passivamente essa cultura de segurança.

O grande erro nas normas de segurança é que não existe ênfase no desempenho e conduta segura. Partem do princípio que implantando as normas todos os problemas serão resolvidos.

Para diminuir os acidentes precisamos de uma sociedade que valorize a conduta segura tanto como a conduta orientada para o desempenho, isto é, faça a coisa certa com segurança.
As normas do governo lembram muito o filme surrealismo, que tem o objetivo não interpretar o mundo, mas, sim, em transformá-lo. Isto é, o governo parte do princípio que as normas vão mudar ou transformar o comportamento da empresa ou do trabalhador, esquecendo do mundo real.

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segunda-feira, fevereiro 04, 2008

Banhista é atingido por Marlim Azul


Donizete Pereira foi atingido no joelho, na tarde de sábado, 2 de fevereiro de 2008, por um peixe marlim azul de 1,90 m de comprimento e 40 quilos, no litoral do Paraná, Matinhos.
O peixe de grande porte que, normalmente, é encontrado em alto mar, estava próximo da orla (o banhista estava com água na altura do peito) e ao cair na água depois de um salto, cravou o bico no joelho do banhista. Ele lutou com o peixe, segurando-o, para não ser arrastado.
Ele foi socorrido por guarda-vidas, que fizeram os primeiros procedimentos para imobilizar a perna e conter a hemorragia ainda na areia.
O homem foi encaminhado para um Pronto Socorro da cidade. Ele passou por um procedimento cirúrgico para retirar parte do bico do peixe ( 10 cm) que ficou cravado no joelho e passa bem.

Foto: mostra o tamanho do bico de um marlim-azul

De acordo com pessoas que testemunharam o episódio, o peixe dava pulos muito altos e precisou ser imobilizado por três homens para que não atingisse mais nenhum banhista.

Recuperação da vítima
Donizete Pereira, recebeu alta quarta-feira (06 de janeiro) do Hospital do Trabalhador, em Curitiba. Ele recupera-se do susto e do ferimento no joelho em sua casa, na capital paranaense. “O joelho ainda está um pouco inchado, afinal o bico do marlim atravessou minha perna”, diz. “Mas ainda continuo surpreso. Estava no mar com água pelo pescoço. Nessa profundidade, jamais imaginaria que se tratava de um peixe daquele tamanho”, completa.
A vítima disse que se salvou sozinho do ataque do peixe. “Os pescadores ficam querendo bancar os heróis, mas eu tive que me desvencilhar sem ajuda de nenhum deles”, diz.
Seu irmão, também comerciante, Carlito Pereira, que ajudou no resgate de Donizete e ficou com o marlim, conta que guardou para si cerca de dez quilos da carne do peixe e distribuiu os 32 quilos restantes para parentes e amigos. “Dei dois quilos para o Donizete. A cabeça e o rabo do bicho, eu salguei e vou deixar secar para depois mandar empalhar. É o meu troféu”, diz. Donizete agradeceu o presente do irmão, mas não vai querer experimentar a carne do peixe que o feriu.

Fonte: Folha de Londrina e Gazeta do Povo; 4 e 7 de fevereiro de 2008

Comentário:
Marlim Azul

Foto: Mostra o maior peixe pescado no mundo, Espírito Santo, 4,62m de comprimento e 2,48 de diâmentro, 636 Kg.
Peixe oceânico que habita as águas azuis, limpas e quentes. Costuma nadar sozinho e é encontrado com mais freqüência nas regiões de Vitória , Guarapari, Salvador, Ilhéus, Cabo Frio e Ilhabela. Os maiores exemplares podem pesar mais de 650 kg, medir 4m de comprimento. Sua captura exige materiais pesados com o linhas de até 130 lb, varas e carretilhas com capacidade para mais de 700m de linha. Como iscas naturais, são preferidas os Farnangaios e Sororocas. Entre as artificiais as melhores são as lulas.
É o peixe mais cobiçado da pesca oceânica, veloz, briguento, com seu dorso azul-cobalto e seu bico assustador, o Marlim Azul virou símbolo de tudo que o mar tem de desafio, mistérios e aventura. Também conhecido por agulhão e agulhão-azul, e de família dos Istiophoridae, é chamado cientificamente Makaira nigricans Lacépède, 1802, o nome Marlim Azul deriva-se do Inglês Blue Marlin.(Paulo Amorim).

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sábado, fevereiro 02, 2008

Veiculo é arrastado por correnteza e deixa sete mortos

Por volta das 17h de domingo, 27 de janeiro de 2008, 13 pessoas voltava da comemoração de um batizado em uma fazenda, quando o veículo, um Sportage, da Kia, foi atravessar o Córrego do Prata no município de Araçaí (a 361 quilômetros de Montes Claros e a 60 de Sete Lagoas, estado de Minas Gerais), e acabou sendo levado pelas forte correnteza do córrego. O córrego estava mais cheio em função das últimas chuvas que atingiram a região.

Testemunhas
Contaram que o motorista, Pedro Paulo Monteiro de Castro, aventurou-se a cruzar o córrego, mas, na metade da travessia, o veiculo atolou (ou apagou) e começou a ser arrastado pela correnteza.

Vítimas
Sete pessoas morreram; o motorista Pedro Paulo, Adriana Aparecida da Silva, de 28 anos (grávida), Marcelly Caroline da Silva Pereira, de 2 anos, Jorge Paula da Silva, de 38 anos, Geralda da Conceição Pereira Oliveira, de 50, Rosângela Pereira Silva, de 43, e Rafael de 8 anos.

Foto - As faixas em amarelo, indica o local em que o motorista tentou atravessar o córrego.




Mulher quebrou o vidro da janela
A costureira Rosângela Maria Martins de Matos conseguiu salvar o filho de 8 anos, a neta de 5 e outras três crianças. "Primeiro, eu dei muitos murros na janela. Vi que não quebrou o vidro, peguei o aparelho de som que levava e bati na janela e quebrou na terceira vez", diz ela. "Os dois maiorzinhos saíram, mandei subir no capô. Por último, puxei a minha netinha, que já estava desacordada. Eu chupei a boca dela, aí ela começou a chorar, abracei bastante e ficamos rezando, pedindo a Deus para aparecer alguém para salvar a gente."
A costureira afirmou que conseguiu enfrentar a correnteza "por um milagre", pois não sabe nadar. "Eu queria ter salvado todo mundo", disse Rosângela.

Veículo e carona
O veículo pertencia a Morais, que morava no Rio de Janeiro com a mulher, Tatiane, ela estava na cidade mineira, mas não foi à festa porque estava indisposta.
Segundo familiares, Morais foi com a filha, a sogra (Rosângela Maria Martins de Matos) e o filho dela à festa do batizado, que ficava em uma fazenda a cerca de dez quilômetros de onde estavam. Na volta, como chovia, alguns conhecidos resolveram pegar uma carona.

Entrevista dada pela costureira Rosângela Maria Martins de Matos à Folha de São Paulo, lembrando os momentos que passou para salvar as crianças

Quando percebeu que o carro não passaria pelo córrego?
ROSÂNGELA MATOS - Eu estava no porta-malas com as crianças e meu genro começou a gritar, dizendo que a gente ia morrer. Primeiro pensei que era brincadeira, mas depois vi que era sério. Aí comecei a esmurrar o vidro do porta-malas, mas ele não quebrava. Aí usei um aparelho de som que a gente tinha levado. Só na terceira tentativa é que consegui fazer um buraco, mas aí o rádio caiu para fora do carro. Saí e puxei as duas crianças maiores e depois subi no capô do carro.

A água já tinha inundado todo o carro?
MATOS - Já. O carro já estava cheio. Eu tentei tirar mais pessoas, mas como não estava conseguindo dar pé, resolvi subir no carro. Aí puxei meu filho pelo braço. Depois tirei outro menino e, depois de um tempo, a minha netinha, que já estava roxinha. Aí eu fiquei chupando a água de dentro da boca dela. Então, ela começou a chorar.

Ainda tentou tirar as outras pessoas do carro?
MATOS - Tentei. Eu queria ter tirado eles de lá. Não tinha como quebrar os vidros, porque o som tinha caído no rio. Tentei abrir as portas, mas não sei nadar e estava com medo de deixar as crianças sozinhas. Uma das meninas ficou dentro do carro abraçada com a mãe. Não queria sair de lá. Uma das mulheres tentou sair e, não sei se porque ficou presa no buraco, acabou entalando. Eu também estava com medo de deixar as crianças sozinhas em cima do carro. Tinha menino querendo pular no rio, gritando para eu salvar os pais deles. Foi horrível. Aí eu fiquei abraçada com eles, chorando, rezando e esperando socorro. Foi por ajuda de Deus que me salvei e salvei as crianças, mas queria ter salvado mais gente.

O socorro demorou?
MATOS - Um homem viu a gente e disse que ia buscar ajuda. Para mim, demorou muito, mas não sei se foi muito tempo depois que ele chegou com outro homem e uma corda. Aí eles tiraram a gente de lá.

Perícia no veículo
O carro passou por perícia técnica e, segundo a Polícia Civil, o laudo será anexado ao inquérito criminal, que deve ser finalizado em 30 dias. O caso está sendo investigado pela delegacia de Araçaí.

Fontes: Folha de São Paulo, Montes Claros, G1 e O Tempo, 28 de Janeiro de 2008

Comentário:
O que podemos imaginar do motorista tentando atravessar um córrego com forte correnteza devido às ultimas chuvas? Com o carro repleto de pessoas; parentes e conhecidos (13 pessoas)?
Como ele estava dirigindo um carro, um utilitário tipo SUV (Sport Utility Vehicle), mistura de carro (conforto e tecnologia) e algumas características de jipe, imaginou que poderia atravessar o córrego com certa tranqüilidade?
Talvez ele não conhecesse bem as características do carro, como a maioria dos motoristas, não é um veículo off-road, com projeto para trafegar qualquer terreno. Um carro SUV dá sensação ao motorista, que é um carro para qualquer terreno, mas tem sua limitação. É um carro que tem a altura do solo variando de 20 a 25 cm, com cano de escapamento na horizontal, quase na altura da roda e um motor transversal que tem um perfil baixo, para alguns componentes; como a correia da bomba d´água que pode levar mais água no motor, bateria, etc.
Faltou ao motorista a percepção do perigo e principalmente transportando passageiros (13) acima da capacidade de 5 ocupantes, de acordo com o fabricante do carro.
É comum na cidade de São Paulo o motorista tentar atravessar uma rua ou avenida alagada e o carro parar no meio do caminho.

Como agir diante de alagamento e inundação
Antes de tentar atravessar um trecho com muita água, verifique as condições do local e a distância a ser atravessada. Só cruze o local se o nível da água estiver abaixo da metade da roda. Mesmo assim é melhor não arriscar. A avaria mecânica mais comum nos dias de enchente é conhecida como calço hidráulico, que consiste na entrada de água no motor. Com o sistema encharcado, o pistão empena a biela e, conseqüentemente, trava o motor. Isso acontece porque quando o carro morre o motorista, quase que instintivamente, dá novamente na partida. Pronto, o motor puxará a água que estiver em contato com o sistema e é formado o calço.

Para que isso não aconteça, o nível de segurança é baseado de acordo com as tomadas de ar e filtros do veículo. Como isso é diferente em cada modelo, não é recomendável ultrapassar o nível de água superior a 30 centímetros. A água pode entrar tanto pelos filtros como pelo escapamento.
Um dos erros mais comuns nos dias de chuva é seguir filas nas ruas alagadas. Se o carro da frente parar no meio do alagamento, o que vem atrás parará também. O ideal é deixar uma distância segura para o outro veículo, de modo que seja possível desviar. É sempre bom deixar alguém passar primeiro, para observar se há algum buraco na via e se o nível de água não está alto demais.

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