Zona de Risco

Acidentes, Desastres, Riscos, Ciência e Tecnologia

terça-feira, julho 30, 2013

Ingerir água em excesso pode matar

Médico afirma que exagero provoca perda de sódio, potássio e magnésio.
Cardiologista explica que erva possui cafeína que acelera pressão arterial.

Beber água é indispensável para uma vida saudável. Todo mundo sabe. Mas se a ingestão for de três a seis litros em um intervalo de uma a três horas, as consequências do excesso podem levar à morte, dependendo do peso, sexo e das características de cada organismo, segundo o responsável clínico pelo Centro Integrado de Vigilância Toxicológica (Civitox/MS), médico Sandro Trindade Benites.

EVENTO
“A Maior Roda de Tereré do Mundo” é promovida pela emissora de rádio Blink 102 desde 2012, quando reuniu cerca de 50 mil participantes, segundo a empresa. Além da competição que premia o grupo que toma mais tereré durante o evento, vários shows musicais também são realizados.
Segundo o regulamento da competição, disponível no site da rádio, cada equipe ou roda deve levar suas próprias garrafas térmicas e guampa, copo usado para tomar o tereré, e bomba, objeto para sugar a bebida. Cada grupo recebe água gelada a gosto para encher a garrafa. No item 8 do regulamento, a organização do evento ressalta que “os participantes podem e devem ir ao banheiro quantas vezes desejarem e necessitarem.”
Em 2013, o evento foi realizado na antiga estação ferroviária da cidade. O objetivo é promover o encontro de várias rodas em torno da tradicional bebida de Mato Grosso do Sul.

VÍTIMA
Na terça-feira, 30 de maio, uma jovem de 21 anos morreu após passar mal durante uma competição que premia grupos que conseguem tomar a maior quantidade de tereré, bebida típica de Mato Grosso do Sul, feita com água gelada e erva-mate. Um estudante de 19 anos, que também participou do evento, foi internado na Santa Casa de Campo Grande, pois também se sentiu mal, mas seu estado de saúde é estável.

PERDA DE SÓDIO, POTÁSSIO E MAGNÉSIO
“Até a água pode ser tóxica se ingerida em grande quantidade em um curto espaço de tempo”, disse o médico. Segundo ele, o excesso de água no organismo, nestas condições, provoca a perda de sódio, potássio e magnésio, essenciais para o ser humano. “Esses minerais são diluídos dentro do sangue por osmose. O principal problema é a perda do sódio”.
Com a eliminação desses minerais, a pessoa fica propensa ao vômito, convulsão e aumento da pressão intracraniana, que podem causar o rompimento de vasos sanguíneos e provocar um Acidente Vascular Cerebral (AVC). As náuseas foram sintomas sentidos pela jovem que morreu e pelo rapaz internado na Santa Casa.

INGESTÃO EXCESSIVA DE ÁGUA,
Benites ainda explica que, em casos de ingestão excessiva de água, ir ao banheiro não resolve o problema porque todos os minerais filtrados pelo rim foram para a bexiga. Os minerais se diluem e são eliminados. Muita gente acredita que o problema é que o rim para de funcionar. O rim não tem nada a ver com isso, pois só filtra.
Ainda conforme o médico, o aumento da pressão intracraniana ocorre porque a água é levada por osmose para dentro do cérebro, onde a pressão arterial aumenta. “A água é excelente para todos, desde que com parcimônia”. Fonte: G1 MS -03/05/2013 

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sábado, julho 27, 2013

Procedimentos de avaliação de riscos na aquisição de máquinas e equipamentos

Obs: É uma orientação  em que o profissional deverá adotar criteriosamente conforme as normas vigentes no país.

FINALIDADE
Adotar  procedimentos de segurança para aquisição e reforma  de máquinas e equipamentos, de acordo com a legislação NR 12 – Maquinas e Equipamentos, Portaria 314/1978, estabelecendo medidas proteção para garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores e estabelece requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho.

DOCUMENTO REFERÊNCIA
Legislação Federal da Portaria 3214/78
NR 12 Máquinas e Equipamentos
Normas Técnicas de Segurança no Brasil - ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)
Convenção Coletiva das Indústrias Metalúrgicas
PPRPS (Programa de Prevenção de Riscos em Prensas e Similares)

 PROCEDIMENTO
1-Máquinas e Equipamentos
1.1 Todas as máquinas e equipamentos antes de entrar em operação, devem passar previamente por avaliação técnica do Departamento de Segurança Industrial, visando o cumprimento das normas de segurança em vigor.
1.2 Considerações sobre Máquinas e Equipamentos
1.2.1 O sistema de segurança de uma máquina ou equipamento pode ser definido numa serie de
sistemáticas instaladas na máquina que auxiliem na  prevenção, sem causar lesão ou dano a saúde do funcionário.
1.2.2 Todas as máquinas, equipamentos devem possuir princípios básicos de segurança do trabalho no que se refere á capacidade funcionamento compatíveis como volume e o tipo de serviço.
1.2.3 As máquinas e equipamentos deverão conter proteções adequadas para evitar o contato com as partes moveis, ou ainda impedir a projeção de fragmentos.
1.2.4 Os dispositivos de partida e parada devem ser localizados de modo que não seja acionado ou desligado pelo operador na sua posição de trabalho, não sejam localizados nas zonas perigosas das máquinas e equipamentos, possa ser desligado por outra pessoa em caso de emergência.
1.2.5 As máquinas e equipamentos que utilizarem energia elétrica, fornecida por fonte externa, devem possuir chave geral em local de fácil acesso e acondicionada em caixas que evite o seu acionamento acidental e proteja suas partes energizadas.
1.2.6 Os botões de emergência devem estar ligados de acordo com a categoria de risco NBR 14153.
1.2.7 O sistema de comando de segurança deve ser ligado via cabos e/ou PLC de Segurança.
1.2.8 As máquinas que possuírem sistema de contra ponto devem ser acionados por sistema bi manual, sendo proibido acionamento manual do sistema de contra ponto.
1.2.9 As máquinas e equipamentos devem possuir válvula de alívio para energia armazenada (hidráulica, Pneumática, outras).

2-QUANTO AOS TIPOS DE PROTEÇÕES
2.1 Proteção Fixa – Proteção mantida em sua posição (isto é, fechada):- quer de maneira permanente (soldagem, etc.) – quer por meio de elementos de fixação (parafuso, porcas etc.) que só permite que o protetor seja removido ou aberto com o auxilio de uma ferramenta.
2.2 Proteção Móvel – Proteção que se pode abrir sem utilizar ferramenta e que geralmente é ligado por elementos mecânicos à estrutura da máquina ou a um elemento fixo próximo.
2.3. Proteção com intertravamento – Proteção associada a um dispositivo eletro eletrônico (NM 213-2).
2.3 Proteção Ajustável – que pode ser fixa ou móvel, mas totalmente ajustável ou que incorpora parte ajustável.
2.4  Proteção Distante – que não cobre completamente a zona de perigo, mas que impede ou reduz o acesso em razão de suas dimensões e a sua distancia a zona de perigo, como grades de proteção.

3. RESPONSABILIDADES
3.1 Da Segurança Industrial
Dar suporte nos itens relacionados a Segurança Industrial no processo de desenvolvimento, construção ou aquisição, instalação e teste de máquinas  a fim de detectar e prevenir riscos de acidentes/doenças ocupacionais.

3.2 Do Depto. Compras
3.2.1 Cumprir o procedimento de “Reforma e Alteração de Máquinas, Equipamentos, Layout e Processos”.
3.2.2 Informar e exigir dos fornecedores a correta  aplicação dos procedimentos de Segurança e Saúde Ocupacional, conforme procedimento de segurança.
3.3 Das Chefias
3.3.1 Envolver o Departamento  de Segurança Industrial na realização do teste pré-operacional de máquinas e equipamentos em fornecedores, que será documentado.
3.3.2 Avaliar se todas as ações corretivas  solicitadas foram concluídas antes da entrega do equipamento;
3.3.3 Solicitar a realização do teste pré-operacional no local de instalação da máquina ou equipamento ao Depto. de  Segurança Industrial antes do início de operação. Neste teste pré-operacional também serão avaliados os itens referentes a  layout e  ergonomia do posto de trabalho.

3.4 Da Manutenção
6.4.1 Comunicar o Departamento de Segurança Industrial para liberação do equipamento para as áreas produtivas, atender às solicitações de manutenção preventiva e corretiva de acordo com avaliação técnica do Departamento de Segurança Industrial.

3.5 Da Engenharia 
3.5.1 Efetuar projeto, aquisição de máquinas e equipamentos, considerando e definindo os dispositivos de proteção necessários para a prevenção de acidentes e doenças ocupacionais, normas vigentes e demais itens desta norma.
3.5.2 Solicitar assessoria do setor de Segurança Industrial quando do projeto de aquisição de máquinas e equipamentos.

4. CATEGORIAS DE RISCO
4.1 As máquinas devem ser avaliadas de acordo com o enquadramento nas categorias abaixo descritas. A identificação dos riscos e das proteções necessárias devem atender o que está especificado em cada categoria.
4.1.1 Categoria B – é relacionada com a segurança das máquinas, seu controle e/ou seu equipamento de segurança e todos os componentes, devem ser projetados, construídos, selecionados e combinados de acordo com as normas em vigor, de forma a resistir às influencias esperadas (NBR 14153).
4.1.2 Categoria 1 – deve atender todas as exigências da categoria B, com a aplicação de componentes de segurança com tecnologia confiável (NBR 14153).
4.1.3 Categoria 2 – deve atender todas as exigências da categoria B, com instalação de tecnologia de  segurança confiável sendo que as funções de segurança devem ser testadas em adequados intervalos de  tempo pelo controle da máquina, sendo que uma falha pode levar à perda da função de segurança entre os testes (NBR 14153).7
4.1.4 Categoria 3 – deve atender as exigências da categoria B, devem ser satisfeitas, sendo a tecnologia de  segurança confiável. O controlador deve ser projetado de forma que uma única falha não levará perda da função  de segurança e detecção das falhas sempre que possível (NBR 14153).
4.1.5 Categoria 4 – deve atender as exigências da categoria B, devem ser satisfeitas a tecnologia de  segurança aplicada, o controlador deverá ser projetado de forma que uma única falha não levará a perda da  função de segurança no acionamento ou antes do acionamento seguinte da função de segurança, sendo que o  acumulo de falhas não poderá levar a perda da função de segurança (NBR 14153).

5. DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA ELETRO-ELETRÔNICOS
5.1 Atender aos requisitos contidos no procedimento de Sistemas de Segurança para Máquinas e Equipamentos.

6. PRENSAS E SIMILARES
6.1 É expressamente proibida a aquisição de prensas excêntricas de engate por chaveta, de acordo com a convenção coletiva da Industria Metalúrgica e ABIMAQ.
6.2 As prensas do tipo freio embreagem, hidráulica, frição-fuso e Pneumática devem atender os seguintes requisitos de segurança:
•  Ferramenta Fechada.
•  Enclausuramento da zona de prensagem, atender NBR NM 272
•  As prensas de Fricção com acionamento por fuso devem possuir proteção nos volantes, horizontais, verticais, braços e cintas.
•  Os martelos pneumáticos devem possuir o parafuso central da cabeça do amortecedor preso com cabo de aço.
•  O mangote de entrada de ar, deve possuir proteção que impeça sua projeção em caso de ruptura.
•  As proteções moveis devem ser dotadas de dispositivos eletromecânicos para quando forem abertos ou  forem removidos impedir o funcionamento da máquina.
•  Devem possuir calço de segurança.
•  Devem possuir válvula de segurança.
•  Acionamento bi-manual normatizado.
•  Cortina de Luz normalizada, categoria 4.
•  CLP de Segurança, categoria 4.
•  Sistema de alimentação deve ser protegido.
•  Devem possuir bloco de comando eletro-hidraúlico com dispositivo de segurança.
6.3 As guilhotina e tesouras devem possuir grades de proteção fixas e móveis, para impedir o ingresso das mãos do operador na zona de corte.
6.4 As dobradeiras, laminadoras, recalcadoras e equipamentos similares devem dispor de sistemas de proteção para impedir o contato do operador com a zona de operação.
7. INJETORAS
7.1 Todas as máquinas injetoras adquiridas pela empresa, devem estar de acordo com a convenção coletiva das injetoras.

OBSERVAÇÕES GERAIS
Conceito de Responsabilidade Civil
“A responsabilidade civil é a aplicação de medidas que obriguem uma pessoa a reparar dano moral ou patrimonial causado a terceiros, em razão de ato por ela mesma praticado, por pessoa por quem ela responde, por alguma coisa a ela pertencente ou de simples imposição legal”.

A empresa é responsável pela adoção de medidas coletivas e individuais de proteção e segurança na saúde do trabalho, conforme Lei 8213/91
Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
§ 1º A empresa é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e individuais de proteção e segurança da saúde do trabalhador.
§ 2º Constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho.
 § 3º É dever da empresa prestar informações pormenorizadas sobre os riscos da operação a executar e do produto a manipular.

DOCUMENTAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
É importante documentar as máquinas e equipamentos quanto ao aspecto de segurança e manutenção.
Qual seria o motivo?
■  Se a empresa é responsável pela adoção de medidas de segurança que visam proteger seus empregados como ela provará que as máquinas e equipamentos de sua propriedade receberam manutenção correta estando sempre em situações ideais de uso?
■  Como garantir que a manutenção está correta sem apresentar o Manual do Fabricante, este responsável pelas ações a serem seguidas visando esta manutenção?
■  Se a manutenção deve ser feita seguindo as instruções fornecidas pelo fabricante e executada por pessoa devidamente credenciada, como provar que as instruções foram seguidas por profissional qualificado?

Em caso de acidente como a empresa pode provar  a integridade de segurança da máquina ou equipamento?
■ Como provar que não houve descaso com a segurança dos empregados no uso da máquina?
■ Estava a máquina em perfeitas condições de uso?
■  A máquina recebeu manutenção normal e preventiva conforme recomendações do fabricante?

As indagações só podem ser comprovadas com ações documentadas.
O básico seria;
■ Manual do Proprietário: com todas as informações necessárias para conhecimento do uso da máquina ou equipamento.
■ Manual de Manutenção: com as informações e determinações – troca de peças, lubrificação, revisão, etc – a serem seguidas visando o perfeito desempenho da maquina ou equipamento.
■ Plano de Manutenção: onde será feito o registro das manutenções realizadas em atendimento às determinações do fabricante.
■  Certificado de Qualificação: tanto do operador como do responsável pela manutenção da máquina ou equipamento, indicados e treinados pela empresa.

 Esta documentação dá aos responsáveis pela empresa e pela área de Segurança do Trabalho,  a documentação legal técnica quanto as medidas de segurança adotadas frente ao conceito de Responsabilidade Civil e as Normas e Legislação e Segurança vigentes no país.

Fonte: Adaptação de informações:  Mahle  e Construir com Segurança" Eng. Sérgio Ussan

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sexta-feira, julho 26, 2013

Demissão por não usar equipamento de proteção

É crescente o número de condenações de empresas, em ações trabalhistas, para o pagamento de adicionais de periculosidade e insalubridade, decorrentes de irregularidade no fornecimento e/ou utilização dos equipamentos de proteção individual (EPIs). Em muitas situações, a Justiça do Trabalho aponta o fornecimento irregular dos equipamentos, a não utilização pelos empregados ou mesmo a utilização incorreta, atribuindo à empresa a responsabilidade pela falha.

COMPROVAÇÃO REAL DE ENTREGA E FISCALIZAÇÃO
Nesse sentido, é importante observar que não basta para a empresa informar, em juízo, o fornecimento dos equipamentos de proteção, colocados à disposição dos empregados. É imprescindível que haja uma comprovação da real entrega destes, em perfeito estado de conservação e quantidade suficiente, assim como uma fiscalização efetiva quanto à sua regular e correta utilização.

Isso porque alguns empregadores apenas se preocupam em fornecer o EPI e colher a assinatura do empregado, indicando o tipo de material que está sendo entregue. Ocorre que, muitas vezes o empregado, mesmo recebendo o equipamento, deixa de utilizá-lo por conta de fatores como esquecimento, incômodo e comprometimento da mobilidade e agilidade do serviço.

PRECISA COMPROVAR SUA CORRETA UTILIZAÇÃO
Desta forma, em uma eventual ação trabalhista, a empresa não está plenamente resguardada apenas pela apresentação dos recibos de entregas de EPIs. Ela precisa comprovar que sua correta utilização era fiscalizada, o que pode ser feito por meio de advertências e suspensões aos empregados que descumprem esse procedimento. A atitude pode até mesmo configurar rescisão por justa causa do contrato de trabalho. Isso é possível, pois, pelo não fornecimento de EPI, além da empresa ficar exposta a condenações ao pagamento de adicional de insalubridade/periculosidade, poderá ser responsabilizada pela ocorrência de eventuais acidentes de trabalho e/ou doenças ocupacionais por exposição a riscos ambientais.

PENALIDADES DISCIPLINARES, PELA RECUSA NA UTILIZAÇÃO DO EQUIPAMENTO
Portanto, considerando a gravidade das possíveis consequências decorrentes do irregular uso de EPIs, a empresa pode usar com rigor as penalidades disciplinares, inclusive aplicar a justa causa pela recusa na utilização do equipamento. A partir do momento que o empregado percebe que a não utilização de EPI pode ter como consequência o seu desligamento da empresa, este, ainda que não queira, certamente fará uso do equipamento. Até mesmo porque terá conhecimento de que a recusa pela utilização dos equipamentos de proteção pode ensejar, por culpa única e exclusiva sua, a rescisão do contrato de trabalho sem o recebimento das verbas a que faria jus numa dispensa sem justa causa.

PAGAMENTO DE DANO MORAL, MATERIAL, ESTÉTICO E PENSÃO VITALÍCIA
Como já ressaltado, a empresa que não fiscaliza a utilização de EPI por seus funcionários assume o risco de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais e, como consequência, pode ser responsabilizada pelo pagamento de dano moral, material, estético e pensão vitalícia, impactando o custo da empresa. Se os procedimentos de controle de utilização dos EPIs são observados, esse risco pode ser minimizado.

CONSCIENTIZAÇÃO
Atualmente, há diversos equipamentos de proteção adaptados para cada função, razão pela qual não se justifica a recusa dos empregados para utilização destes. É preciso conscientizar a todos que se trata da segurança do próprio trabalhador. Com efeito, uma empresa que não fiscaliza e não repreende a ausência de utilização do EPI, não transmite credibilidade quanto à aplicação das normas de segurança do trabalho. Uma postura negligente da empresa desestimula os empregados e faz com que estes não prezem pelo uso e conservação do equipamento, e, consequentemente, pela sua própria segurança, trazendo uma imagem negativa para a empresa, além das consequências jurídicas já expostas.

A mudança de postura da sociedade diante do estabelecimento de novas regras de certa forma leva tempo para consolidar-se e não é algo fácil. Mas podemos observar que as regras que trazem a possibilidade de cobrança coercitiva, com aplicação de penalidades, são mais facilmente seguidas.

Prova disso é que hoje tornou-se natural o cumprimento de normas que há poucos anos sequer eram cogitadas. Isso poder ser exemplificado com a utilização obrigatória do cinto de segurança. Entretanto, é possível observar que outras normas, apesar de estarem em fase de adaptação - como a preferência do pedestre em travessias de faixas -, já trazem mudanças concretas no comportamento da sociedade.

FISCALIZAÇÃO DO USO DOS EQUIPAMENTOS
Quanto à entrega e fiscalização do uso dos equipamentos de proteção individual, cabe, nesse momento, à empresa fazer o rigoroso controle dos funcionários e promover a conscientização destes pelo regular uso. Agindo desta forma, poder-se-á reverter o entendimento dos tribunais no sentido de que a responsabilidade é sempre da empresa pela não utilização do EPI pelos empregados. Fonte: Valor Econômico - 25/07/2013


Comentário:
Para que haja obrigação do empregador em indenizar acidente do trabalho, é necessário que, além da demonstração do dano, haja o nexo causal entre sua ocorrência e as atribuições executadas pelo empregado.
É importante destacar a importância do cumprimento das normas para evitar as ações regressivas contra as empresas que causaram danos à Previdência Social pela Advocacia Geral da União-AGU  de acordo  com o art. 120, da Lei n. 8.213. Nos casos de negligência quanto às normas padrão de segurança e higiene do trabalho indicados para a proteção individual e coletiva, a Previdência Social proporá ação regressiva contra os responsáveis.

A empresa deve  constituir provas através de documentos tais como; treinamento, entrega de EPI, ordem de serviço,  para que demonstre que não pode ser responsabilizado civilmente pelos danos nessas ações regressivas.

PROTEJA-SE COM EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Capacetes, óculos, protetores faciais, protetores de ouvido, sapatos de segurança,  respiradores. O que todos têm em comum? Todos eles são diferentes formas de equipamento de proteção individual.
No entanto, os dados da Agência Estatística  do Trabalho Americana mostram:
■ Os capacetes foram usados por apenas 16% dos trabalhadores que sofreram lesões na cabeça, embora  40% eram obrigados a usá-los para determinadas tarefas em locais específicos;
■ Apenas 1% dos trabalhadores que sofreram lesões na face estavam usando proteção para o rosto,
■ Apenas 23% dos trabalhadores com lesões nos pés usavam sapatos ou botas de segurança, e
■ Cerca de 40% dos trabalhadores com lesões oculares usavam equipamentos de proteção ocular.

A maioria destes trabalhadores  sofreu acidente durante a execução de suas tarefas normais nos locais de trabalho regulares. Fonte: U.S. Department of Labor

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segunda-feira, julho 22, 2013

Protetor de coifa auto-justável para serra circular

 O protetor auto-ajustável de serra Konstrumack foi desenvolvido com o intuito de proteger contra eventuais acidentes de trabalho, mantendo a lâmina da serra oculta durante todo o processo de corte, evitando assim o contato direto do operador com a serra além de protegê-lo contra estilhaços.

A coifa autoajustável protege contra eventuais acidentes de trabalho, mantendo a lâmina da serra oculta durante todo o processo de corte, evitando assim o contato direto do operador com a serra além de protegê-lo contra retrocesso.

Características da coifa:
* Atende NR 12 e NR 18;
* Fundido em alumínio;
* Visor para acompanhamento do corte, protegido com acrílico transparente;
* Elevação automático do protetor, de acordo com a espessura do material a ser cortado;
* Mantém a lâmina coberta durante a operação;
* Montagem simples e rápida
* Baixo custo de manutenção;
* Adaptável aos mais diversos tipos de serra disponível no mercado

Vídeo:


O que diz a NR-18
A serra circular deve atender às disposições a seguir:
a) ser dotada de mesa estável, com fechamento de suas faces inferiores, anterior e posterior, construída em madeira resistente e de primeira qualidade, material metálico ou similar de resistência equivalente, sem irregularidades, com dimensionamento suficiente para a execução das tarefas;
b) ter a carcaça do motor aterrada eletricamente;
c) o disco deve ser mantido afiado e travado, devendo ser substituído quando apresentar trincas, dentes quebrados ou empenamentos;
d) as transmissões de força mecânica devem estar protegidas obrigatoriamente por anteparos fixos e resistentes, não podendo ser removidos, em hipótese alguma, durante a execução dos trabalhos;
e) ser provida de coifa protetora do disco e cutelo divisor, com identificação do fabricante e ainda coletor de serragem:

Comentário:

USO ADEQUADO DE SERRA CIRCULAR REDUZ ACIDENTES
A instalação da serra circular deverá ser feita em local que restrinja o acesso de pessoas aos operadores especializados e pessoas autorizadas. Além, das recomendações normais, será considerado o espaço em torno da máquina, que deverá ser adequado, em função das características da madeira a ser trabalhada e do tipo de operação. As peças devem ser trabalhadas com segurança e não deve existir interferência com outras operações circunvizinhas.

A serra circular deve ser disposta de maneira a facilitar os trabalhos de inspeção, manutenção e consertos, bem como possibilitar uma fácil alimentação e retirada de materiais. Devem ser sinalizadas as áreas de ação da serra, através de faixas amarelas no piso.

RISCOS
Os riscos mais evidentes que podem causar acidentes na operação da serra circular, caso as medidas de proteção não sejam observadas são:
■retrocesso da madeira ocasionada por utilização do disco em mal estado; velocidade tangencial insuficiente; mal estado da madeira ou ainda por desequilíbrio das tensões internas da madeira de corrente operação de serragem;
■contato acidental das mãos com os dentes do disco, especialmente ao final das contato com os dentes do disco na parte inferior da bancada, quando inexistir proteção, especialmente durante a limpeza.
■evitar contato com a transmissão de forças (polia e correias) por falta de proteção nestas partes móveis,
■instalações elétricas que podem causar choque elétrico e
■obstrução da área de trabalho pela desorganização dos materiais utilizados.

LIMPEZA
A organização e limpeza do ambiente também merece atenção especial. A remoção automática do material não mais utilizável no momento do corte ou diariamente é importante para a organização e condições adequadas do ambiente de trabalho. É recomendável instalar dispositivos de aspiração para a retirada de resíduos finos (serragem e poeira). As poeiras resultantes do corte de certos tipos de madeiras são irritantes e sua inalação constante pode levar à doenças graves como o surgimento de tumores nas vias respiratórias superiores.

RUÍDO
Em relação a poluição sonora, três fatores principais são responsáveis pela emissão de ruídos gerados pela lâmina: as turbulências do ar são deslocadas pelas lâminas; as vibrações do corpo da lâmina gerada pelas turbulências aerodinâmicas e as vibrações causadas pelo impacto dos dentes sobre o material trabalhado.

Para diminuir a intensidade do ruído pode ser instalado um dispositivo que consiste em fixar sobre a mesa um painel, com compensado, paralelamente à lâmina a 1 mm desta. As lâminas com maior número de dentes provocam maior intensidade de ruídos e ainda as com fendas radiais também. As lâminas especiais (carbono) provocam menor intensidade de ruídos e também são muito mais resistentes, aumentando a durabilidade. O aumento da espessura da lâmina, do diâmetro das flanges e a diminuição da velocidade também favorecem a redução de ruídos. Existem discos com tratamento acústico que produzem menos ruídos.

TREINAMENTO
A utilização da serra circular somente poderá ser feita por pessoa treinada e habilitada para a função. Os novos trabalhadores contratados para o trabalho na serra circular deverão passar por um treinamento e serem orientados quanto a forma correta do equipamento, ressaltando-se, principalmente, os riscos que ela oferece e o modo correto de evitar acidentes.

EPI
Os equipamentos de proteção individual (EPI) mais usados por operadores de serras circulares são:
■protetor facial resistente ao impacto de partículas volantes (aparas ou nós de madeira), protegendo totalmente a face do operador;
■óculos de proteção para evitar o impacto de partículas duras e em alta velocidade contra os olhos dos operadores;
■protetores auriculares para abafamento dos ruídos produzidos pelo disco; máscara contra poeira quando a exaustão mostra-se ineficiente no ambiente de trabalho;
■sapato de segurança com biqueira e palmilha de aço, quando a natureza especifica a operação solicitar.

A serra circular é composta por bancadas, guia de alinhamento, disco, coifa protetora, fixador, motor e transmissão de força, empurrador e cutelo divisor. Cada elemento requer cuidado especifico.

Os tipos mais comuns de bancadas são confeccionadas em madeira ou metal. Devem ter boa estabilidade e fixação no chão, que deverá ser plano e resistente. Também devem possuir extensão suficiente para o corte de madeira de comprimento médio. Sob a bancada deve haver um suporte destinado ao recolhimento dos resíduos do material serrado, de forma a conservar limpa e organizada a área de trabalho. Para a retirada de serragem e cavaco é preciso utilizar dispositivo auxiliar e nunca usar diretamente as mãos, para evitar acidentes. A bancada deve ter proteção em suas laterais, mantendo enclausurada sua parte inferior. Isto evita o contato acidental do operador ou de materiais com o disco ou demais componentes da máquina. A proteção do disco na parte superior da bancada deve ser assegurada através de um conjunto indissociável, composto por uma coifa de proteção e um cutelo divisor. Quando as peças a serem cortadas forem de um grande comprimento, recomenda-se a utilização de suportes de apoio. Esses suportes podem ser simples cavaletes de madeira.

GUIA DE ALINHAMENTO
A guia de alinhamento é um dispositivo destinado a auxiliar no corte alinhado da madeira, proporcionando maior firmeza à madeira que estiver sendo beneficiada. Atua ao mesmo tempo, como um elemento de proteção, pois evita o esbambear da madeira, o que poderia causar o retrocesso e causar acidentes.

Um detalhe importante, é que quando a peça for de grande comprimento, o operador deverá efetuar o corte em conjunto com outro profissional auxiliar, também especializado, de forma a realizar a operação com maior segurança.

DISCO
Os dentes do disco da serra circular devem ser mantidos em bom estado, afinados e travados. Quando não puderem ser afiados o disco deve ser substituído e inutilizado.

■As flanges de aperto do disco devem ter, no mínimo, 1/3 do diâmetro do mesmo. A altura de corte da serra deve ser compatível com a espessura da peça, devendo a serra ultrapassar o equivalente a altura de um dente da lâmina e não mais que isso;
■A posição de trabalho deve ser adequada. É importante manter , o máximo possível, o corpo do operador afastado da zona de perigo;
■As lâminas de serras circulares, tanto em vazio como em carga, são ruidosas. Os motores e os elementos de transmissão geralmente provocam baixa intensidade de ruídos, quando em bom estado de conservação;
■A produtividade de uma serra circular diminui ou aumenta segundo a sua utilidade, precisão e qualidade. Mesmo a melhor ferramenta pode ficar fora do uso ou sem valor, se a manutenção ou afiação não for realizada por operário qualificado. Isto vale tanto para a pequena empresa artesanal como para as grandes indústrias.
■A crescente tecnologia em ferramentas e o surgimento de novos materiais (widea, metal duro, diamante) e as novas formas de dentes exigem maior conhecimento e capacitação do afiador de ferramentas;
■A guarda adequada das lâminas e a disponibilidade de acesso para a substituição, quando necessária, é um aspecto importante para que as mesmas sejam utilizadas adequadamente e não sofram danos que possam a prejudicar o correto manuseio.

COIFA PROTETORA
A finalidade da coifa é evitar o toque acidental do operador com a lâmina da serra. Para que esta produção seja eficaz devem ser observados os seguintes critérios: ser constituída de material resistente que garanta a retenção de eventuais partes da lâmina que podem vir a ser projetados em direção ao operador; ser preferencialmente auto-ajustável, devido a praticidade quando se trabalha com várias espessuras diferentes de material a serem cortados e ter largura em torno de 35 mm, lisa e sem parafusos ou porcas que gerem saliências, para não dificultar a passagem do dispositivo de fim de curso (empurrador).

FIXADOR
O fixador é um dispositivo utilizado para dar firmeza na peça de cantos brutos a ser serrada, evitando que a mesma se movimente durante a operação.

TRANSMISSÃO DE FORÇA 
O motor deverá estar bem instalado na bancada e devidamente protegido contra poeiras e intempéries, como também devidamente aterrado. O sistema de transmissão (correias e polias) deverá estar protegido por guardas adequadas.

EMPURRADOR
Em toda bancada deve estar disponibilizado ao operador um “empurrador” para o corte de peças de pequenas dimensões, bem como para o corte em final de curso, evitando um eventual contato das mãos do operador com o disco de serra.

Pode-se fazer adaptações de alças e pegaduras para estes dispositivos, de forma que atendam aos requisitos ergonômicos do operador e que possam ser reutilizados quando houver a necessidade de substituir a madeira do dispositivo que vai sofrendo os cortes e sofrendo danos.

CUTELO DIVISOR
O cutelo divisor é usado para evitar o aprisionamento do disco, o que pode causar o retrocesso da madeira ou ainda o lançamento da peça serrada em direção ao operador. Para que essa proteção seja eficaz, é necessário que alguns requisitos sejam devidamente observados, tais como:
■ser confeccionado em aço resistente, tendo as faces laterais perfeitamente planas, lisas e polidas para facilitar o deslizamento da madeira. Não deve ser pintado e a borda deve ser em bisel;
■ ser fixado de tal maneira que não oscile sobre a lâmina e deve permanecer sempre no plano da lâmina, com regulagem na horizontal e na vertical neste plano, afim de acoplar o mais próximo possível do contorno da lâmina;
■ter espessura igual à espessura da linha de corte do disco ou ser ligeiramente inferior (ao máximo 0,5 mm);
■possuir um contorno não cortante e não cortante manter acabamento arredondado na extremidade superior;
■ter largura mínima no nível da mesa maior ou igual a 1/5 do disco de maior diâmetro;
■manter uma distância de lâmina de 2 a 3 mm, sendo no máximo entre 8 e 10 mm;
■ possuir uma altura correspondente à máxima altura da lâmina de maior diâmetro para fazer a regulagem, quando necessário, à elevação do diâmetro da lâmina. O mesmo cutelo divisor é ajustado à lâmina de menor e maior diâmetro para as quais foi concebido.
O cutelo divisor deve trazer inscrito em uma de suas faces o diâmetro; máximo da lâmina para a qual foi projetado, bem como a espessura em milímetros de modo legível e que não se apague e ser inspecionado periodicamente.  Fonte: Revista da Madeira – Remade – setembro de 2003

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quinta-feira, julho 18, 2013

Menina de dois anos aspirou prego

O acidente ocorreu na noite de domingo, 14 de julho, quando a criança brincava com uma irmã na casa dos pais, em Erechim (375 km de Porto Alegre), no norte gaúcho.

O pai da menina  informou que estava na sala quando a pequena saiu do quarto engasgada. Ele tentou retirar o objeto, sem saber do que se tratava, mas a filha acabou aspirando. 

HOSPITALIZAÇÃO
Como o hospital da cidade em que ela foi socorrida, o Santa Terezinha, não possui meios para realizar o procedimento de retirada do prego, foi necessário que a Justiça interviesse no caso para garantir o atendimento médico. Dessa maneira, um juiz determinou que o município e o Estado providenciassem um leito na rede pública ou privada para a realização de uma fibrobroncoscopia pediátrica.
Na noite segunda-feira, um leito na UTI pediátrica do hospital da Criança Santo Antônio, da Santa Casa, em Porto Alegre, foi reservado para a paciente, que viaja para a capital na tarde desta terça-feira. 

OPERAÇÃO
A sorte é que o prego desceu pelas vias aéreas com a ponta para cima, o que impediu que causasse ferimentos internos graves. 
A cirurgia foi realizada ao meio dia de quarta-feira, no hospital da Criança Santo Antônio, Porto Alegre. Conforme a assessoria da instituição, o procedimento durou aproximadamente meia hora e foi um sucesso. Depois de cinco horas se recuperando da anestesia, a menina  recebeu alta médica e viaja ainda a noite para Erechim.
Fonte: UOL Notícia e G1 – 16 e 17 de julho de 2013
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Dicas para prevenir acidentes domésticos com crianças

NA SALA
Aparelhos eletrônicos
TV’s, DVD’s, – todos os aparelhos preferencialmente têm que estar fixos ao móvel ou à parede. Os televisores do tipo LED, por exemplo, são muitos leves e podem ser facilmente empurrados. A fiação dos eletrônicos também deve estar devidamente presa. Cuidado especial também para controles remotos. Fiquem atentos às pilhas! O ideal é que esse item seja mantido fora do alcance dos filhos.

TOMADAS
Os protetores de tomada são simples, com preços acessíveis eencontrados facilmente em comércios. Apesar de os pequenos conseguirem retirá-los com a unha, essa precaução diminui os riscos de queimaduras e choques.

CORTINAS
A melhor cortina para quem tem crianças em casa é a cortina horizontal, de forma que ela não chegue à altura das crianças. Evite também cortinas com puxadores.

BANHEIRO
Vaso sanitário
Acredite, crianças de até 3 anos podem se afogar em vasos sanitários com apenas 5cm a 7cm de água. Além disso, para elas é tentadora a ideia de subir nos vasos para alcançar objetos que estão fora de seu alcance. Vale fiscalizar esse momento!

PISO
A melhor opção é o azulejo, de fácil higienização e menor risco de escorregamento.

TAPETES DE BANHO
Os tapetes de plástico com ventosas, que fixam-se ao chão são os mais seguros. Podem ser usados também tapetes com tecidos. Aposte nas fitas antiescorregamento.

COZINHA
Fogão
Evite ao máximo utilizar as bocas da frente. Com relação às panelas, deixe o cabo sempre para dentro. O ideal é manter os pequenos fora da cozinha, mas caso seu filho esteja presente o mantenha longe do forno. As queimaduras são as maiores causas de acidentes domésticos com crianças.

Botijão de gás
Mantenha esse item longe de tomadas para evitar explosões e dos ralos para que não haja contaminação da água quando há vazamentos. Outro cuidado essencial é abrira válvula do botijão somente quando for cozinhar.

Pia
Guarde os eletrodomésticos nos armários altos ou com travas. Aparelhos em cima da pia podem ser puxados pelas crianças e os fios podem despertar a curiosidade e causar acidentes fatais, como enforcamento.

Escorredor de louças
O ideal é escorrer a louça enquanto se está higienizando. Assim que terminar guarde-as no armário. Fonte: Portal Vya Estelar – Julho/2013

DICAS DE PREVENÇÃO - SUFOCAÇÃO OU ENGASGAMENTO
A sufocação, ou obstrução das vias aéreas, é a primeira causa de morte, entre os acidentes, de bebês até 1 ano de idade. Até os 4 anos, a criança fica muito exposta a este tipo de risco pois é nesta fase que inicia a exploração do mundo ao seu redor por meio dos sentidos - tato, audição, paladar, visão e olfato. Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2010, 729 crianças de até 14 anos morreram vítimas de sufocação.

Como proteger a criança de uma sufocação ou engasgamento
■Corte os alimentos em pedaços bem pequenos na hora de alimentar a criança;
■Bebês devem dormir em colchão firme, de barriga para cima, cobertos até a altura do peito com lençol ou manta presos embaixo do colchão e os bracinhos para fora. O colchão deve estar bem preso ao berço (não mais que dois dedos de espaço entre o berço e o colchão) e sem qualquer embalagem plástica. Conheça a campanha da Pastoral da Criança sobre a posição correta do bebê dormir;
■Seja especialmente cauteloso em relação ao berço. Procure berços certificados pelo Inmetro, conforme as normas de segurança da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Fique atento às grades de proteção do berço, que devem estar fixas e não devem ter mais que 6 cm de distância entre elas;
■Remova do berço todos os brinquedos, travesseiros e objetos macios quando o bebê estiver dormindo, para reduzir o risco de asfixia;
■Compre somente brinquedos apropriados para a criança. Verifique as indicações de idade no selo do Inmetro. Tenha certeza de que o piso está livre de objetos pequenos como botões, colar de contas, bolas de gude, moedas, tachinhas. Tire esses e outros pequenos itens do alcance do bebê;
■Considere utilizar um testador para determinar essas partes pequenas de brinquedos que oferecem risco de engasgamento para crianças de até 4 anos: utilize uma embalagem plástica de filme fotográfico como referência, pois ela possui o diâmetro (3 cm) aproximado da garganta da criança e poderá alertar para o risco de forma bastante visual;
■Considere a compra de cortinas ou persianas sem cordas para evitar que crianças menores corram o risco de estrangulamento. Fonte: Criança Segura Brasil

Estatística de acidentes por sufocação
Menor 1 ano
1 a 4 anos
5 a 9 anos
10 a 14 anos
Total
Total
529
105
48
47
729

Fonte: Datasus – Ministério da Saúde 2010

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terça-feira, julho 16, 2013

Série de acidentes deixa pelo menos 36 feridos na Ponte do Jacuí

A forte neblina na área da Ponte do Jacuí, entre Eldorado do Sul e Porto Alegre, teria sido a causa de uma série de acidentes na altura do km 103 da BR-290, na manhã de sábado, 20 de abril..
 Os primeiros veículos se chocaram por volta das 7h20min, de acordo com a Concepa, concessionária da rodovia. Eles seguiam no sentido Interior-Capital. A seguir, outros veículos se envolveram em acidentes ao longo da ponte, possivelmente porque os motoristas não viram os carros batidos em frente e frearam subitamente.

VÍTIMAS
Pelo menos 36 pessoas ficaram feridas, seis delas em estado grave.

SOCORROS
Viaturas da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Concepa e ambulâncias do Samu se dirigiram ao local para prestar atendimento. Os feridos foram deslocados ao Hospital de Pronto Socorro, em Porto Alegre, ao Hospital Cristo Redentor, também na Capital, e ao Hospital de Pronto Socorro de Canoas.

TRÂNSITO INTERROMPIDO
O trânsito foi totalmente bloqueado no local após o acidente. Com a medida, se formou um congestionamento de oito quilômetros na rodovia, conforme a PRF. O tráfego foi liberado por volta das 9h30min. Fonte: Zero Hora - 20/04/2013

Os cuidados que o motorista deve ter para dirigir  com neblina e chuva

PRESTE ATENÇÃO NESTAS DICAS:
Em primeiro lugar, é importante manter uma velocidade constante, pois se você parar ou diminuir bruscamente o carro que vier atrás pode não lhe ver e colidir na traseira do seu veículo.

Lembre-se sempre, que não é só o seu campo visual que está reduzido, o dos outros condutores também, então, qualquer manobra que você for fazer avise para os outros motoristas com muita antecedência.

Os faróis de neblina devem ser acesos somente quando necessário. Se isto acontece de dia, quando se está claro, é melhor não ligá-los, pois eles refletem muito no carro da frente deixando a situação pior (isto também é recomendável no caso de dias chuvosos). Este equipamento serve muito mais para que outros veículos o vejam do que para melhorar sua visibilidade.

No caso da neblina, mais luz não implica em melhor visão. Quando você acende os faróis altos, nesta situação, você fica apenas enxergando uma parede branca, então deixe as luzes baixas e lembre-se que tudo parecerá mais longe do que realmente está.

Outro fator importante é não ligar o pisca-alerta (como muitos fazem). Se você vir um carro com este equipamento ligado nunca saberá se ele está quebrado/acidentado (parado) ou em movimento (você perde as referências de distância).

O ABC para dirigir na neblina :
■ Importante: manter uma velocidade constante;
■ Parar: se você precisar parar o carro preste muita atenção no lugar que irá estacioná-lo;
■ Tempo: avise com mais antecedência (do que o habitual) cada manobra que fará;
■ Visão dupla: as luzes antineblina não servem para melhorar sua visão e sim para que os outros motoristas te enxerguem;
■ Cuidados: não ponha seus faróis antineblina direcionados para o chão, prejudicará a sua visão e a dos outros;
■ Menos por mais: mais luz implica em menos visibilidade;
■ Referências: com a neblina as distâncias parecem maiores, com isso você perde referências;
■ Nunca: utilize o pisca-alerta se você estiver em movimento. 

COMO ATRAVESSAR LOCAIS ALAGADOS
Quem já não ficou retido em um alagamento? Antes de colocar o carro na água, verifique as condições e a distância a ser atravessada. Só cruze o local se o nível da água estiver abaixo da metade da roda. Mesmo assim é preciso muito cuidado. Engate a primeira marcha e mantenha aceleração constante, sem tirar o pé do acelerador, para a água não entrar no sistema de escapamento. Durante a travessia ande bem devagar. Se correr, há o risco da água ser lançada para dentro do cofre e gerar uma pane no sistema elétrico, fazendo o motor apagar. Outro risco mais sério: o bocal do filtro de ar pode sugar essa água para dentro dos cilindros e provocar um calço hidráulico, travando os pistões e danificando irremediavelmente o motor.

ENFRENTANDO TEMPORAL NA ESTRADA
Copas de árvores se agitando de um lado para outro é sinal de ventos fortes. Reduza a velocidade na estrada e fique preparado para surpresas. Seu carro pode ser envolvido a qualquer momento por uma tempestade, chuva de granizo ou vendaval. No início, as gotas de chuva se misturam à poeira do asfalto e deixam o piso bastante escorregadio. Quando caírem os primeiros pingos de água acenda os faróis e acione os limpadores de pára-brisa. Se a tormenta se intensificar evite estacionar no acostamento. Procure um local seguro, como uma área de descanso para parar o carro. Atenção: os vendavais costumam jogar galhos na pista e provocar danos aos veículos.

COMO EVITAR EMBAÇAMENTO DOS VIDROS
O embaçamento dos vidros costuma ser um problema em dias de chuvas fortes ou muito frio. Ele ocorre devido a grande diferença entre as temperaturas externa e da cabine do veículo. Para melhorar a visibilidade feche todos os vidros, ligue o ar-condicionado e acione o desembaçador elétrico traseiro. Nos modelos sem esses equipamentos, a recomendação é abrir um pouco os vidros e deixar o ar externo circular pelo carro. Se isso não estiver resolvendo, pare num posto e compre um líquido desembaçante. Com um pano macio, aplique um pouco desse produto nas partes interna e externa dos vidros. Você perceberá que a visibilidade irá melhorar.

COMO REDUZIR OS EFEITOS DA AQUAPLANAGEM
Uma situação muito comum nas estradas em dias de chuva é o acúmulo de água sobre a pista. Quando o carro passa em velocidade sobre essas poças gigantes, se forma uma película de água entre a roda e o asfalto e o pneu perde momentaneamente o contato com o piso, deixando o carro descontrolado. Quando for surpreendido por uma situação dessas, mantenha a direção firme e evite frear, apenas tire o pé do acelerador. Logo você sentirá a direção voltar para seu controle. Fonte : Carsale – Dicas de segurança na estrada e  Motorpress Internacional 

Comentário:
NEBLINA: SABENDO O QUE FAZER, NÃO TEM SEGREDO.
■Reduza a velocidade:
Mas não freie bruscamente. Com a visibilidade reduzida,  outros motoristas podem não  enxergá-lo e acabar colidindo.
■Mantenha a distância
Fique a uma distância segura  do veículo que segue à frente.  Isto garante um tempo de reação maior quando necessário.
■Use farol baixo
A luz do farol alto reflete nas partículas de água  e atrapalha sua visão.Na neblina, farol baixo. Use a sinalização de solo  para se orientar.
■Evite mudar de faixa
Se houver realmente a necessidade de mudar   de faixa, faça-o com muita   atenção ao retrovisor   e use a seta.
■Limpe pára-brisa
Na neblina, não se esqueça de acionar o limpador  de pára-brisa, é importante  para melhorar a sua visibilidade.
■ Nunca ligue o pisca-alerta
O pisca-alerta foi criado para  sinalizar que o veículo está  parado. Nunca ligue-o com    o veículo em movimento.    Isso pode confundir o motorista    que vem atrás, fazendo-o frear  bruscamente, podendo causar    um engavetamento.
■Nunca pare na pista
.A estrada é uma via rápida. Nunca pare na pista e, quando houver  neblina, até o  acostamento deve ser evitado.  
Outros motoristas podem não vê-lo e colidir.  Se a visibilidade estiver muito prejudicada,   estacione em um lugar seguro até a neblina  melhorar. Mesmo diante de imprevistos, como um pneu furado ou um pequeno  acidente, nunca pare na estrada   para resolver ou para discutir com  outros motoristas.Fonte: EcoRodovias Grupo

O QUE DIZ A EPA (US Environmental Protection Agency), EM RELAÇÃO À NEBLINA
A  distância  aceitável de visibilidade é baseado no limite de velocidade e na característica da estrada (estrada separada por faixa ou estrada separada por canteiro central ou defensa). Os limites são obtidos através de uma fórmula que inclui o tempo de reação do indivíduo e a distancia percorrida pelo carro (tempo de reação para parar)

Tabela

Limite de velocidade
Visibilidade Mínima Aceitável VMA
20 km
8 m
25 km
15 m
30 km
23 m
40 km
33 m
50 km
44 m
55 km
56 m
65 km
71 m
70 km
86 m
80 km
103 m
90 km
121 m
100 km
163 m
Obs: Para estradas de mão única (separada por faixa de rolamento), o limite de visibilidade aceitável deverá ser dobrado, devido à colisão frontal. Um monitor de fumaça (equipamento de visibilidade) deverá monitorar a visibilidade em relação aos objetos de uma distância  aparente (estudo das condições de visibilidade). Fonte: Smoke management in prescribed burning-EPA

PROCEDIMENTOS PARA ATENUAÇÃO DAS SITUAÇÕES DE VISIBILIDADE
1 – Sinalizar a estrada, quando a visibilidade da estrada é o dobro ou menos da visibilidade mínima aceitável (VMA), por exemplo, a distancia visual (campo visual do motorista) é reduzida para 65 m e a velocidade indicada é de 40 km (pela tabela é de 33 m).
2 – Reduzir a velocidade limite indicada, quando a visibilidade é o valor de VMA ou menos, por exemplo a distancia visual é de  33m e a velocidade indicada da estrada  é de 70 km (VMA, 86m), entretanto o limite de velocidade indicada deve ser reduzida para 40 km ou menos.
3 – Efetuar o comboio com carro líder (polícia), para tráfego parado por fechamento da estrada, quando a proporção  de visibilidade atual para o VMA é a metade ou inferior, por exemplo, a distância visual é de 15 m e o limite de velocidade indicada é de 40 km, mas pela tabela do VMA a distância é de 33 m. No sistema Anchieta-Imigrantes, a polícia rodoviária utiliza desse método há vários anos, quando a  distância visual está crítica.

4 – Quando a proporção da visibilidade atual para o VMA é inferior a 35 m, fechamento total da estrada (quando não existe comboio, com carro líder) Fonte: Highway Minimum Acceptable Visibility

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